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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Menino morre por que pais preferiram orar a levá-lo ao hospital

Menino morre por que pais preferiram orar a levá-lo ao hospital
Os pais de um menino de 7 anos de idade podem ir para a cadeia por terem decidido orar por ele ao invés de levá-lo ao hospital. O caso aconteceu no estado americano de Minnesota em março de 2015, mas o julgamento do casal só começará este mês.
A promotoria pública responsabiliza Timothy e Sarah Johnson pela morte de Seth, que fora adotado por eles. Os pais foram indiciados por abandono de incapaz. Segundo relatórios médicos, Seth Johnson sofreu durante semanas de pancreatite aguda e infecção geral.
Seus pais se recusavam a levá-lo para o hospital, alegando que tinham “dificuldades com médicos” e não confiavam em remédios. Há registros que o garoto ficou em casa sozinho sob os cuidados do irmão de 16 anos enquanto os pais estavam em um casamento. O adolescente ligou para os pais dizendo que o caçula não estava se alimentando e nem falando.
Quando regressaram, o filho mais novo estava inconsciente. Eles oraram pelo menino, deram-lhe um banho e o colocaram para dormir. Na manhã seguinte, Seth foi encontrado coberto de vômito. Só então Timothy e Sarah decidiram chamar uma ambulância, mas era tarde demais.
A família o adotou quando ele tinha 4 anos. As autoridades relatam que a autópsia mostrou que a criança tinha vários ferimentos pelo corpo. O casal relata que nas semanas que antecederam sua morte, o menino tinha um comportamento estranho. Ele quase não dormia, surgiram bolhas nas pernas e lesões nos calcanhares. Demorava muito tempo para fazer as refeições e começou a se jogar pelas escadas.
Embora não tenha sido divulgado a que grupo religioso Timothy e Sarah Johnson pertencem, a morte de Seth reascendeu nos EUA o debate sobre o direito da fé dos pais se sobrepujarem às leis. Existe o registro de vários casos de agravamento de saúde e até mortes de crianças que não receberam tratamento médico por causa das convicções religiosas de suas famílias. Com informações New York Post

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