O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cravou que o presidente Michel Temer (PMDB) deixou de nomear Moreira Franco a um cargo em uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal e avalizou a indicação de Fábio Cleto, aliado de Cunha e delator, porque sabia ‘que o potencial para arrecadar’ do ex-deputado era ‘bem superior’ ao do ministro. A constatação foi feita no âmbito de denúncia movida pelo chefe do Ministério Público Federal contra o ‘Quadrilhão do PMDB’ na Câmara.
Janot acusou de organização criminosa o presidente e ainda o ex-ministro Geddel Vieira Lima, os ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, o ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Loures, e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
O procurador pede ainda multa de R$ 55 milhões aos integrantes do ‘quadrilhão’, perda de cargo público, e uma pena maior para o presidente por ele supostamente ocupar a posição de líder.
O procurador-geral sustenta que os peemedebistas usaram órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados para cometer crimes. Temer é apontado como o líder da organização criminosa deste maio de 2016.
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