Na denúncia oferecida à Justiça na Operação Calvário, o Ministério Público da Paraíba classificou o ex-governador Ricardo Coutinho como líder da organização criminosa e ainda o responsável por administrar a conta bancária do grupo.
“Não há dúvida: o denunciado RICARDO COUTINHO era o líder da organização denunciada”, escreveram os promotores. “Como se percebe, com essa reunião de 2012, foi aberta uma “conta corrente” para a ORCRIM, então controlada pelo denunciado RICARDO COUTINHO, mas administrada por LIVÂNIA FARIAS, seguindo uma típica linha de divisão de tarefas entre os integrantes de uma mesma sociedade delinquencial e que usualmente se faz para a preservação da imagem do seu líder (capo)”.
Os promotores afirmam que a conta recebia parte dos valores movimentados, sendo algo em torno de R$ 80.000,00, que era entregue em prestações quase-mensais, que poderiam chegar a R$ 120.000,00.
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