O reajuste do salário mínimo de 8,84%, que elevou o valor para R$ 788 em 1º de janeiro, vai colocar em circulação na economia do Rio Grande do Norte mais R$ 887 milhões em 2015. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) foi divulgada ontem em Natal. O Dieese estima que 1,081 milhão de pessoas têm rendimentos referenciados no mínimo. Esse contingente inclui os trabalhadores da iniciativa privada, servidores públicos e beneficiários da Previdência Social que recebem treze salários por ano.
O estudo mostra ainda que os R$ 788 deste ano é o maior valor real desde 1983. Para chegar a essa conclusão, os técnicos fizeram uma projeção com base no índice de custo de vida, retroagindo a janeiro de cada ano os valores corrigidos. Assim, em 1983, quando os brasileiros começaram a pressionar o governo do general João Figueiredo por mais liberdade e melhores condições de vida, o mínimo era equivalente a R$ 771,83 a valores de hoje e ficou nesse patamar até 1986 quando foi editado o Plano Cruzado e os consumidores de autoproclamaram “fiscais do Sarney”.
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