Mídia luta para manter Lula em evidência como forma dela própria sobreviver

A percepção que se tem, olhando a realidade, é que a mídia precisa manter Lula em evidência na tentativa de pressionar Bolsonaro a voltar a liberar milhões mensalmente em publicidade
Chega a ser patético o esforço que a mídia faz para manter vivo, em pé, o cadáver político no qual o ex-presidente Lula se transformou. Ela mantém cuidados dignos de quem tem um ente familiar muito querido em estado terminal e teima e insiste que, a despeito da metástase em todo seu organismo, ele ficará bom, ele irá se salvar. Transparece um ar de necessidade em manter insepulto um ente fétido, uma figura cada vez mais digna de repulsa pela sociedade do que merecedora desse tratamento parcimonioso, de quase idolatria, que a mídia ainda concede a ele.
Através de bilhetes, tal qual um traficante que comanda apenas mais uma facção criminosa, Lula que comandar e organizar a oposição já para as eleições de 2020.
Mas qual partido hoje estaria disposto a ligar seu nome, ao do condenado – que ainda está em uma cela da PF, quando já deveria estar em algum presídio?
De lá para cá, nada mudou. há poucas semanas foi a vez de Ciro Gomes reiterar todo seu desprezo por Lula – e na lata, na cara de Maria do Rosário, uma das pérfidas e leais seguidoras de Lula.
Com o destempero verbal que lhe é peculiar, Ciro mandou a real, como o povo fala: Lula é um condenado e o PT um covil.

Sem o PDT, quem mais Lula pode colocar no colo?
O PSB quer distância do lulismo, porque ambiciona seguir voo solo – ainda que a morte de Eduardo Campos tenha retirado da sigla a possibilidade de contar com uma liderança nacional. Mas quer “achar” um nome que seja capaz de carregar a bandeira da demagogia e do coronelismo político tão delineada por Miguel Arraes.
O PCdoB, que sempre foi seu fiel aliado, hoje não existe mais – transformado em uma espécie de legenda sob as asas e o comando de Rodrigo Maia. O instinto de sobrevivência da turma do PCdoB é tão grande que acabou por matar a sigla – hoje ainda forte e atuante na academia e no meio estudantil, graças a entidades como UNE e UBES, que sobrevivem com o dinheiro das carteirinhas.
O PSOL ainda mantém um discurso dúbio, por conta das eleições de 2020 no Rio de janeiro quando tentará emplacar e viabilizar o nome de Marcelo Freixo para a prefeitura – e mesmo considerando o PT como mais sujo do que pau de galinheiro, a turma tende a fechar o nariz e querer não o PT na chapa, mas o tempo de TV para alavancar o nome do homem que acha que todo bandido é vítima da sociedade.
Na verdade, o perfil das alianças que o Lula é capaz de verdadeiramente conduzir será com o que há de mais podre na política nacional, com a banda mais suja de partidos que hoje estão no Centrão, com aqueles representantes do MDB, do PP, do PR – figuras políticas como Renan Calheiros, Ciro Nogueira e Valdemar da Costa Neto. Esse é o perfil de aliados que restou para Lula e o petismo que ele ainda comanda.
Restou a Lula comandar uma oposição que é sinônimo de corrupção, de atraso, de clientelismo, de assalto aos cofres públicos e de uma rápida venezualização do Brasil. Esse é o sonho que move essa banda da cleptocracia petista que, amparada pela mídia, precisa manter Lula vivo.

Lula é um símbolo de uma esquerda que quebrou o país, que roubou descaradamente a aposentadoria dos participantes dos fundos de pensão, que inchou a máquina com apadrinhados. Essa banda podre e fétida, que se transformou em uma seita que se apoderou do estado em benefício próprio, é representada por Lula.
Essa é a figura que a mídia trata de incensar e mostrar como “líder”, talvez não por acreditar nele – mas para precisar dele como forma de defender seu próprio negócio.
Por: Alfredo Bessow
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