RIACHUELO- “Falta alguém nessa cidade que grite: eu sou filho dessa terra, quero erguer essa terra, eu amo essa terra, esta cidade.” Alguém que tenha coragem de dizer isso. Que não pense em seus próprios interesses ou os de sua família; que, acima de tudo, pense em fazer dessa Terra um lugar bom para se viver, ser visitado; que não pense em aplicar uma política de curral, beneficiando somente os seus simpatizantes e privilegiados; que governe pra todos; que pense no coletivo e não no individual; que não pense em gastar na campanha um milhão e arrecadar oito vezes mais nos anos seguintes, às custas do sofrimento dos pobres, dos conterrâneos.
Infelizmente, nesses mais de 40 anos de emancipação política de nossa cidade, sempre os governantes do município não tiveram o bom pensamento de governar bem o patrimônio público, oferecendo saúde de qualidade, geração de empregos, incentivo à educação e à cultura. Não estou aqui me referindo a determinado governante ou ex-governante, mas uma análise, uma visão geral, do que tem sido a Administração dessa cidade no decorrer de toda história de emancipação política.
Em decorrência desse tipo de política, os que deveriam fiscalizar o prefeito da hora, se prestam somente a concordar com uma função que não lhes cabe: são apenas assistencialistas, prestam um favorzinho a um, um outro favorzinho a outro, (fornecendo medicamentos, cestas básicas, viagens à Natal, para hospitais e postos de saúde), que não é função de vereador, mas a verdadeira função é FISCALIZAR o Poder Público, que é o principal dever de quem se propõe ser chamado de “vereador”, não fiscaliza, simplesmente concorda com uma política de pão minguado, rateado alternadamente de quatro em quatro anos, contribuindo para a miséria, a falta de perspectiva de muitos cidadãos, transformados em desvalidos, meros fantoches a serviço do aproveitador (ou dos aproveitadores) da hora, que se dá em quatro e quatro anos.
TENHO DITO!