O jantar marcado por Dilma Rousseff com líderes da base aliada no Palácio Alvorada, na terça-feira, tem vários objetivos. Um dos itens prioritários da pauta – além de mandar um recado a Eduardo Campos e sua turma de que a parceria PT-PMDB segue sólida – é a sucessão nas mesas de Senado e Câmara. E Arlindo Chinaglia que se prepare.
Dilma avisará que não vai tolerar a velha estratégia de criar a dificuldade para vender a facilidade. Ou seja, não quer mais saber de Chinaglia dizendo por aí que vê com bons olhos a candidatura de Julio Delgado, do PSB, à presidência da Câmara. Vai reiterar que o nome da base é Henrique Eduardo Alves, quer o PT queira ou não.
Dilma não vai precisar explicar que a puxada de orelha valerá como aviso para todos.
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