São quatro anos, mas parece que faz quarenta, de tanta intensidade.
São
bodas de Flores e Frutas, mas parece serem bodas de Rubi.
“Mulher
virtuosa, quem a achará? O seu valor excede o de rubins.” (Provérbios
31.10)
“Toda
mulher sábia edifica a sua casa, mas a
tola a derruba com as próprias mãos.” (Provérbios 14.1)
Edificar
a casa significa amar incondicionalmente... Estar feliz ao lado de quem se
casou. Amar em todas as circunstâncias: na alegria e na dor; na saúde e na
doença; na adversidade e na prosperidade...
Amando-se,
afetuosamente, verbalmente, perenemente, todos os dias, até o fim da vida.
Vida
a dois é um mistério compartilhado somente a dois. Somente sabe quem convive,
quem vive. Cromossomos diferentes, genes
diferentes, opostos que se atraem.
Como
diferentes personalidades se casaram tão diferentes parecendo originar-se há
longínquos tempos?
Vida
a dois e compreender-se mutuamente, acatando virtudes e defeitos. Tolerando-os
e transformando-os pelo diálogo, pela conversa, pelos resumos dos fatos do dia
na conversa sobre o eterno tálamo.
A
completude desse amor se solidifica com a chegada do nenê e o casal compartilha
extremos cuidados. Nossa felicidade tornou-se carne e osso de um terceiro ser,
que nos sorri e nos faz ficar atentos a todos os seus movimentos.
Ontem
conversei com um senhor de idade: retinas fatigadas, cabelos embranquecendo, pai
de sete filhos, que me contou verdades incontestáveis: “o casamento muda
radicalmente a vida de um homem. É uma
virada, é a vida. É um belo momento multiplicado por cem. Mas nem tudo são
flores, multiplicam-se os problemas também. Mas que seria de nós se não fosse
assim?”
“Não
é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, auxiliadora, que esteja como diante dele.”
(Palavras do Criador no Livro do Gênesis, capítulo dois, verso dezoito).
Realmente,
“a solidão é fera e devora. É prima das horas e amiga e irmã do tempo, e faz
nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração”,
disse um certo poeta. Com toda razão.
Não
sou mais introspectivo, nem retrospectivo. Não sou mais um, sou dois e agora
três, de modo que nunca me acostumarei com a solidão.
Me
desculpe Fernando Pessoa (in memoriam) que disse serem todas as cartas
[declarações] de amor ridículas.
Perdoem-me
os que se sentem constrangidos com a afetividade externa de um casal, claro, de
acordo com as convenções sociais, EU PRECISO DIZER QUE TE AMO, ADRIANA FIRMINO
DA SILVA NASCIMENTO e isso basta para continuarmos vivendo lado a lado, de mãos
dadas com o rebento de dois anos e um mês.
Meu
presente bíblico (o que se escreveu até aqui não basta):
“Debaixo
de uma macieira te despertei, ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com
dores aquela que te deu à luz.”
“Põe-me
como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é
forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas
de fogo, labaredas do SENHOR.”
(Cântico dos Cânticos, cap. 8, versos 5b,6 – Bíblia Sagrada, Almeida Revista e
Atualizada, São Paulo: SBB, 4ª edição, 2009).
E
viva às nossas bodas de flores, frutas e rubis!
(Antônio
Carlos do Nascimento, em 04 de janeiro de 2013).
MUITO LNDO O AMOR DELES!!!!!! PARABENS!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirMUITO LNDO O AMOR DELES!!!!!! PARABENS!!!!!!!!!!!!!
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