Somente em 2013, mais de 200 mil casos da doença foram registrados no Brasil. A ação mais simples para preveni-la é impedir o nascimento do pernilongo, evitando o acúmulo de água parada. Para mudar esse quadro, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram, recentemente, um novo inseticida que pode inibir a picada do mosquito.
A novidade está na pimetrozina, antes utilizada somente no controle de pragas agrícolas. A substância age no aparelho bucal de insetos sugadores como pulgões, cigarrinhas, tripés, e Aedes aegypti, impedindo a sucção de sangue.
Testes realizados com fêmeas do pernilongo contaminadas pelo tóxico comprovaram que, por cerca de 50 minutos, elas tentaram introduzir seus estiletes na pele sem obter êxito, morrendo após esse período, seja por exaustão ou pelo efeito do produto.
Além de combater o pernilongo na forma adulta, o inseticida também atua sobre as larvas que vivem na água, o que possibilita o uso do produto em áreas de foco, como caixas d’água, garrafas vazias, vasos de planta e latas de lixo.
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