Te acolheu no
ventre desde a concepção, desde quando carne e ossos foram entretecidos.
Sentiu as primeiras pulsações do teu coração
Falava sempre com Deus contando e aguardando o dia
em que vieste conhecer a luz do mundo.
Ela foi a doadora dessa luz para os teus olhos
Seu corpo se tornou pesado em espaço curto de
oito,nove meses
Suportando já teu peso e anseios
Quando nasceste então, foi ela quem ouviu o teu
primeiro choro, dizendo para o mundo "Eu existo"
Foi ela quem te acolheu no regaço, te fez ter o
primeiro contato pele a pele
Quem te conheceu a personalidade em formação
Quem foi e tem sido o amparo em todas as horas, de
alegria e de aflição, de sorrisos e de lágrimas, de apertos e de exaustão...
Sua voz suave infinitas vezes embalou teu sono
e te contemplou a dormir como um anjo...
Ela foi quem te traduziu para que teu amado pai te
compreendesse mais
e despertasse nele o amor latente (muitas vezes nem
tão latente assim...)
Quando adulto, ela chorou contigo os teus desamores
feitos em pedações
e contemplou os teus amores com um coração partido,
renunciando parte de sua vida para te
ver completo...
A este ser extraordinário, cujo Amor mais se
aproxima do Amor de Deus, posto que é incondicional, chamam de mulher...
Você simplesmente a chama de MÃE! (de Antonio Carlos
do Nascimento, para minha mãe e todas as mães, inclusive a mãe do meu filho, em 09 de maio de 2014).
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