Detalhe que chamou atenção vendo os números da pesquisa Seta divulgada hoje: os índices de indecisos, em vez de caírem, a dois dias da eleição…cresceram.
Há 5 dias, no dia 28 de setembro, a pesquisa para Governo, do instituto Seta, mostrava um universo de 8,8% de indecisos.
Agora o índice subiu para 15,6%.
Aumento de mais de 40%.
Na pesquisa de 5 dias atrás, o índice de indecisos para o Senado – que manteve maioria de Fátima em mais de 10% – era de 9,9%.
Hoje o índice cresceu para 16,2%.
Mais de 40% também.
O que justifica esse contrário na retíssima final da campanha, onde os indecisos naturalmente se decidem?
Não me refiro aos números dos dois principais candidatos, que se mantiveram na faixa dos 31 a 33%, só que, dessa vez, invertidos.
Na pesquisa passada, o índice de brancos e nulos para o Governo somava 22,8% e agora caiu para 16,5%.
O que poderia significar que 6,3% dos que não iriam votar em ninguém…teriam migrado para os indecisos.
Pode?
Sair do 'não voto em ninguém' para…'vou votar, mas não sei em quem?'
Mais lógico, se é que em pesquisa eleitoral há lógica, os indecisos migrariam para brancos e nulos.
Tipo…'decidi que não vou votar em ninguém'.
Não seria assim?
Os brancos e nulos do Senado também caíram: de 23% para 16,7%.
Isso justificaria também o aumento de indecisos?
E para onde irão, agora, os novos indecisos?
O que será feito com esses números, agora, tão mais gordinhos?
POR:: THAISA GALVÃO
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