Recepcionista vai à Justiça contra Robinson Faria
Os apartamentos do vice-governador Robinson Faria, candidato do PSD ao Governo do Estado, no condomínio Jangadas, em Nova Parnamirim, estão à venda e pelo menos um deles é objeto de contenda judicial com o comprador. A recepcionista Suzanna Vidal Borba acertou, com uma imobiliária de Natal, a compra por R$ 119.800,00 do apartamento 203 na torre 23 do residencial, um dos 96 listados como sendo de propriedade de Robinson Faria. A recepcionista pagou à Bezerra Imóveis R$ 15 mil de sinal pelo negócio, entre os dias 11 e 13 de setembro do ano passado, mas até agora não recebeu o apartamento.
Passado um ano do pagamento, no último dia 30 de setembro o caso foi parar na Justiça. No Sétimo Juizado Especial Cível Central de Natal tramita o processo 0801505-96.2014.8.20.5004 que tem como réus Robinson Faria e a imobiliária responsável pela intermediação da venda. Os dois já foram citados e uma audiência de conciliação marcada para o dia 18 de novembro, às 08h40.
Suzanna Vidal comentou, no Instagram, uma reclamação sobre o negócio em que se sente frustrada. “Eu fiquei no prejuízo de R$ 15 mil. Este valor para vocês, riquinhos, provavelmente é insignificante. Mas para mim custou anos de trabalho”, lamentou. Segundo a advogada Emanuelly Sousa, não houve qualquer justificativa da parte de Robinson Faria e da imobiliária responsável acerca do atraso. “Mesmo após um ano do pagamento da entrada contratual ter sido efetivada, não houve qualquer manifestação quanto a entrega do bem objeto deste contrato. A negativa de ressarcimento pelos requeridos só demonstra a má-fé com que conduzem suas operações”, disse a advogada.
O pagamento do valor da entrada foi realizado em duas parcelas. A primeira, no dia 11 de setembro de 2013, foi de R$ 5 mil. A segunda, de R$ 10 mil, foi paga dois dias depois, de acordo com os recibos anexados no processo. Além disso, a recepcionista ganhou um subsídio de R$ 15.774 do Governo Federal através do Minha Casa, Minha Vida. Foram financiados R$ 89.026 e não houve dificuldades na aprovação do financiamento pela instituição financeira, ainda segundo com os termos da ação na Justiça.
A entrada em dinheiro foi fruto das economias de Suzanna. “O valor apresentado pela autora foi fruto de grande sacrifício, na qualidade de recepcionista, a renda da Sra. Suzanna é muito baixa, arcando essa com todas as despesas de seu lar, após anos economizando, na tentativa de adquirir um imóvel próprio, a autora encontra-se hoje morando na residência de amigos”, diz a advogada no processo.
Nas palavras da advogada Emanuelly Sousa, a recepcionista depende hoje da caridade de amigos para ter onde morar. “Enquanto os requeridos capitalizam e usufruem dos valores dados em garantia para um contrato que nunca se efetivou, a autora amarga a angústia e o desconforto de estar vivendo em casa de terceiros, dependendo exclusivamente da caridade de amigos, tendo as suas economias retidas por empresários de condições sociais infinitamente superiores”, argumenta a advogada.
Suzanna Vidal pede na ação a entrega imediata do apartamento ou a devolução do valor de R$ 15 mil, pago há mais de um ano, em dobro e com as respectivas correções monetárias. Além disso, pede indenização por danos materiais de R$ 30 mil e a condenação de Robinson Faria e da imobiliária por danos morais.
Outro lado
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE procurou a Assessoria de Imprensa do candidato Robinson Faria e foi informada de que o candidato não irá se pronunciar sobre o assunto da venda do apartamento para a recepcionista Suzanna Vidal Borba. A reportagem também telefonou seguidamente para o empresário Valdemir Bezerra, proprietário da Bezerra Imóveis, mas ele não atendeu as chamadas.
Recibos comprovam o pagamento de R$ 15 mil feito pela recepcionista para aquisição do imóvel do vice-governador Robinson Faria
Passado um ano do pagamento, no último dia 30 de setembro o caso foi parar na Justiça. No Sétimo Juizado Especial Cível Central de Natal tramita o processo 0801505-96.2014.8.20.5004 que tem como réus Robinson Faria e a imobiliária responsável pela intermediação da venda. Os dois já foram citados e uma audiência de conciliação marcada para o dia 18 de novembro, às 08h40.
Suzanna Vidal comentou, no Instagram, uma reclamação sobre o negócio em que se sente frustrada. “Eu fiquei no prejuízo de R$ 15 mil. Este valor para vocês, riquinhos, provavelmente é insignificante. Mas para mim custou anos de trabalho”, lamentou. Segundo a advogada Emanuelly Sousa, não houve qualquer justificativa da parte de Robinson Faria e da imobiliária responsável acerca do atraso. “Mesmo após um ano do pagamento da entrada contratual ter sido efetivada, não houve qualquer manifestação quanto a entrega do bem objeto deste contrato. A negativa de ressarcimento pelos requeridos só demonstra a má-fé com que conduzem suas operações”, disse a advogada.
O pagamento do valor da entrada foi realizado em duas parcelas. A primeira, no dia 11 de setembro de 2013, foi de R$ 5 mil. A segunda, de R$ 10 mil, foi paga dois dias depois, de acordo com os recibos anexados no processo. Além disso, a recepcionista ganhou um subsídio de R$ 15.774 do Governo Federal através do Minha Casa, Minha Vida. Foram financiados R$ 89.026 e não houve dificuldades na aprovação do financiamento pela instituição financeira, ainda segundo com os termos da ação na Justiça.
A entrada em dinheiro foi fruto das economias de Suzanna. “O valor apresentado pela autora foi fruto de grande sacrifício, na qualidade de recepcionista, a renda da Sra. Suzanna é muito baixa, arcando essa com todas as despesas de seu lar, após anos economizando, na tentativa de adquirir um imóvel próprio, a autora encontra-se hoje morando na residência de amigos”, diz a advogada no processo.
Nas palavras da advogada Emanuelly Sousa, a recepcionista depende hoje da caridade de amigos para ter onde morar. “Enquanto os requeridos capitalizam e usufruem dos valores dados em garantia para um contrato que nunca se efetivou, a autora amarga a angústia e o desconforto de estar vivendo em casa de terceiros, dependendo exclusivamente da caridade de amigos, tendo as suas economias retidas por empresários de condições sociais infinitamente superiores”, argumenta a advogada.
Suzanna Vidal pede na ação a entrega imediata do apartamento ou a devolução do valor de R$ 15 mil, pago há mais de um ano, em dobro e com as respectivas correções monetárias. Além disso, pede indenização por danos materiais de R$ 30 mil e a condenação de Robinson Faria e da imobiliária por danos morais.
Outro lado
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE procurou a Assessoria de Imprensa do candidato Robinson Faria e foi informada de que o candidato não irá se pronunciar sobre o assunto da venda do apartamento para a recepcionista Suzanna Vidal Borba. A reportagem também telefonou seguidamente para o empresário Valdemir Bezerra, proprietário da Bezerra Imóveis, mas ele não atendeu as chamadas.
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