O infectologista do Hospital Rodolfo Fernandes, Alfredo Passlacqua, alerta que o Rio Grande do Norte é área de risco para o surgimento de Chikungunya, por se tratar de uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus CHIKV. A boa notícia é que, até o momento, não há relatos de diagnóstico da doença no estado, mas há casos notificados no Ceará de pacientes vindos de outros países. Até o dia 25 de outubro deste ano, o Ministério da Saúde registrou 824 casos de Febre Chikungunya no Brasil.
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), é rara, sendo ainda menos frequente que nos casos de dengue.
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