Após uma negociação que durou semanas, a presidente Dilma Rousseff divulgou ontem, em nota, uma relação com o nome de 13 ministros que vão compor a sua equipe no segundo mandato. O anúncio foi feito depois horas depois de uma confraternização no Palácio Alvorada, que reuniu ministros, ministeriáveis e parlamentares da base aliada. A posse deles está marcada para o dia 1º de janeiro, informou a Secretaria de Comunicação Social (Secom).
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) foi anunciado como o novo ministro de Minas e Energia, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) foi confirmada à frente da pasta da Agricultura e o deputado Hélder Barbalho (PMDB-PA), derrotado ao governo do Pará, ficou com o Ministério de Aquicultura e Pesca. A pasta de Turismo seguirá sob comando de Vinícius Lages, indicação de presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ligado ao vice-presidente Michel Temer, o deputado federal Edinho Araújo (PMDB-SP) será o novo ministro da Secretaria de Portos. Um dos principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), retorna à Esplanada dos Ministérios e assume a Defesa. Dilma também confirmou o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), à frente do Ministério da Educação (MEC). Pela primeira vez nos governos do PT, considerando as administrações Lula e Dilma, a pasta, cujo orçamento é de cerca de R$ 100 bilhões, será comandada por um não petista.
O atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), foi remanejado para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Em seu lugar, assume o Esporte o deputado federal George Hilton (PRB-MG). O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tocará o Ministério das Cidades, pasta responsável pela execução do Minha Casa, Minha Vida, uma das principais vitrines do Palácio do Planalto.
A lista de Dilma inclui ainda o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Valdir Simão, na Controladoria-Geral da União (CGU) e a reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira (Unilab), Nilma Lino Gomes, para a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Na nota, Dilma agradeceu a dedicação dos ministros que deixam o cargo. Durante café da manhã com jornalistas realizado na última segunda-feira, Dilma informou que anunciaria todo o primeiro escalão do governo até o dia 29 deste mês.
Dos 39 ministérios, 22 ainda não tiveram seus titulares anunciados oficialmente pela presidente para o segundo mandato. Antes do anúncio de ontem, Dilma já havia indicado Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o Planejamento, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e confirmado a permanência do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no cargo.
Defesa
O Ministério da Defesa deverá ser o destino do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Dilma conversou com ele e disse que está interessada em desenvolver os projetos da Calha Norte (nas fronteiras da Amazônia) e em fortalecer e modernizar as Forças Armadas. Ela perguntou ainda como é a relação dele com os militares. Ouviu que é boa, solidificada durante os oito anos de mandato. Wagner estudou no Colégio Militar, no Rio de Janeiro.
Wagner vinha sendo cotado para assumir o Ministério das Comunicações, com a missão de ser uma ponte do governo com os meios de comunicação. Mas houve pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que Dilma nomeasse o atual ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) para o lugar de Paulo Bernardo, que deixará o governo, de acordo com informações de assessores do Palácio do Planalto.
MINISTROS
Nomes que farão parte do novo governo Dilma
Aldo Rebelo
Ciência Tecnologia e Inovação
Cid Gomes
Educação
Edinho Araújo
Secretaria de Portos
Eduardo Braga
Minas e Energia
Eliseu Padilha
Secretaria de Aviação Civil
George Hilton
Esporte
Gilberto Kassab
Cidades
Helder Barbalho
Secretaria de Aquicultura e Pesca
Jacques Wagner
Defesa
Kátia Abreu
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Nilma Lino Gomes
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Valdir Simão
Controladoria Geral da União
Vinicius Lajes
Turismo
Anunciados anteriormente
Joaquim Levy
Ministério da Fazenda
Nelson Barbosa
Planejamento
Armando Monteiro
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central
O atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), foi remanejado para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Em seu lugar, assume o Esporte o deputado federal George Hilton (PRB-MG). O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tocará o Ministério das Cidades, pasta responsável pela execução do Minha Casa, Minha Vida, uma das principais vitrines do Palácio do Planalto.
A lista de Dilma inclui ainda o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Valdir Simão, na Controladoria-Geral da União (CGU) e a reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira (Unilab), Nilma Lino Gomes, para a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Na nota, Dilma agradeceu a dedicação dos ministros que deixam o cargo. Durante café da manhã com jornalistas realizado na última segunda-feira, Dilma informou que anunciaria todo o primeiro escalão do governo até o dia 29 deste mês.
Dos 39 ministérios, 22 ainda não tiveram seus titulares anunciados oficialmente pela presidente para o segundo mandato. Antes do anúncio de ontem, Dilma já havia indicado Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o Planejamento, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e confirmado a permanência do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no cargo.
Defesa
O Ministério da Defesa deverá ser o destino do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Dilma conversou com ele e disse que está interessada em desenvolver os projetos da Calha Norte (nas fronteiras da Amazônia) e em fortalecer e modernizar as Forças Armadas. Ela perguntou ainda como é a relação dele com os militares. Ouviu que é boa, solidificada durante os oito anos de mandato. Wagner estudou no Colégio Militar, no Rio de Janeiro.
Wagner vinha sendo cotado para assumir o Ministério das Comunicações, com a missão de ser uma ponte do governo com os meios de comunicação. Mas houve pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que Dilma nomeasse o atual ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) para o lugar de Paulo Bernardo, que deixará o governo, de acordo com informações de assessores do Palácio do Planalto.
MINISTROS
Nomes que farão parte do novo governo Dilma
Aldo Rebelo
Ciência Tecnologia e Inovação
Cid Gomes
Educação
Edinho Araújo
Secretaria de Portos
Eduardo Braga
Minas e Energia
Eliseu Padilha
Secretaria de Aviação Civil
George Hilton
Esporte
Gilberto Kassab
Cidades
Helder Barbalho
Secretaria de Aquicultura e Pesca
Jacques Wagner
Defesa
Kátia Abreu
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Nilma Lino Gomes
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Valdir Simão
Controladoria Geral da União
Vinicius Lajes
Turismo
Anunciados anteriormente
Joaquim Levy
Ministério da Fazenda
Nelson Barbosa
Planejamento
Armando Monteiro
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central
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