Além de oficializar o senador Armando Monteiro (PTB-PE) como novo ministro do Desenvolvimento, Dilma Rousseff deve definir nesta semana pelo menos três nomes de sua cota pessoal para o segundo mandato: Miguel Rossetto, Tereza Campello e Giles Azevedo. Rossetto, que atuou na coordenação da campanha à reeleição, fará parte do grupo palaciano, ocupando a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Gilberto Carvalho.
Campello será mantida no Ministério do Desenvolvimento Social. E Giles Azevedo, que foi chefe de Gabinete da Presidência, deve ser nomeado ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Nos próximos dias, Dilma também começará a intensificar conversas com os partidos aliados. Dilma prometeu ao vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), começar a definir nesta semana os nomes peemedebistas que vão integrar seu ministério. A sigla, que hoje tem cinco ministérios, pretende ocupar seis pastas. Segundo a Folha, o PMDB condiciona seu apoio a Dilma no Congresso à “boa vontade” da petista ao ceder espaço na Esplanada para a sigla – além de manter as indicações de aliados em estatais. Temer coordena, dentro do partido, a operação de indicações para o primeiro escalão.
Os peemedebistas se irritaram com a indicação da senadora Kátia Abreu para a Agricultura –pasta considerada da “cota” do PMDB da Câmara. Ela é novata na sigla e lideranças da legenda não deram o crivo a seu nome. O partido espera, em troca, emplacar o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, no cobiçado Ministério da Integração Nacional –ele perdeu a disputa para o governo do Rio Grande do Norte e ficará sem mandato. Outro nome que a sigla deseja ter no primeiro escalão é o do líder do governo no Congresso, Eduardo Braga.
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