A câmara de deputados aprovou na noite de hoje o projeto de lei da terceirização, que muda as regras de contratações. A nova lei permite que empresas contratem empregados fora das condições impostas pela CLT. Segundo críticos, isso tira direitos do trabalhador. Os defensores acham que ela desonera a iniciativa privada.
À parte da discussão técnica, o presidente da câmara, Eduardo Cunha, defensor da terceirização, comemorou a aprovação e teve tempo de adicionar uma emenda que permite terceirizar um cargo específico: o de presidente do Brasil.
“De imediato, convido a senhora presidente Dilma Rousseff a dar uma passada no RH para ter uma conversa séria”, disse Cunha, em meio a sorrisos. “Como foi aprovado nesta casa, a presidente deverá abrir mão de suas prerrogativas ou, na linguagem popular, não mandar mais em mais nada. Como o acordado, assumirei oficialmente o governo e serei o primeiro terceirzado de atividade-fim no Brasil. No caso, fim do mundo.”
M Zorzanelli
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