Os bastidores da reunião no Ministério do Turismo e a disposição de Henrique de ajudar ao Governo Robinson
Terminada a reunião entre o ministro do Turismo, Henrique Alves, o governador do RN, Robinson Faria, e a bancada federal do Estado, a última frase do anfitrião, dita quando deputados e senadores já estavam fora do gabinete, e quando se despedia do governador, pode ter sido a mais importante da reunião.
“Pode contar comigo para o que quiser, viu governador?”, disse Henrique para Robinson.
Sinal de que, finalmente, os dois adversários de 2014 desceram do palanque.
Um assumiu o governo, o outro um ministério, e juntos o Rio Grande do Norte pode sair no lucro.
O conceito de união foi levantado na reunião pela senadora Fátima Bezerra, ao afirmar que o encontro tinha que ser divulgado como apartidário.
Quando a discussão girava em torno dos acessos do aeroporto de São Gonçalo, quando o governador garantiu a execução do acesso norte, o senador José Agripino disse que seria importante que a bancada potiguar não ficasse só na teoria e corresse atrás de recursos para garantir o acesso sul.
Agripino chegou ao Ministério, saiu para uma votação no Senado e retornou para a reunião.
Numa recaída de presidente da Câmara, Henrique cobrou que os deputados presentes – Walter Alves, Antônio Jácome, Fábio Faria, Felipe Maia e Rafael Motta – fossem para a Câmara votar a medida provisória 664, que endurece as regras de concessão da pensão por morte e do auxílio-doença.
Num momento da reunião, a construção de um presídio em Ceará-Mirim, pelo governo do Estado, veio à tona.
E Henrique considerou que não seria interessante um presídio nas vizinhanças do aeroporto.
Momento de riso com a saída do senador Garibaldi Filho.
“Seria bom botar os presos todos dentro de um avião e sair distribuindo pelo mundo”, brincou Garibaldi, sugerindo que os detentos fossem transferidos para presídios de outros lugares.
Fotos Mariana Di Pietro
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