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terça-feira, 25 de agosto de 2015

RN tem a terceira maior taxa de desemprego do País

Desemprego atingiu maior taxa observada na pesquisa contínua desde 2012, aponta o IBGE
A taxa de desemprego medida em todo o Brasil no segundo trimestre de 2015 é a maior já observada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, cuja série começa em 2012. Entre abril e junho deste ano, a desocupação ficou em 8,3% da população que estava na força de trabalho.
Com desemprego em 11,6%, o Rio Grande do Norte fica entre os quatro estados com taxa acima de dois dígitos. As maiores taxas de desocupação são nos seguintes estados: Bahia (12,7%), Alagoas (11,7%), Rio Grande do Norte (11,6%) e Amapá (10,1%).
O resultado representa um aumento de 1,5 ponto porcentual na taxa em relação a igual período de 2014, quando estava em 6,8%, apontou o IBGE
Em um ano até o segundo trimestre de 2015, 1,587 milhão de brasileiros saíram em busca de um trabalho sem encontrá-lo, aponta a pesquisa divulgada nesta terça-feira, 25.
O contingente representa um aumento de 23,5% na população desocupada em relação ao período de abril a junho de 2014. Com isso, o número de desempregados no País já chega a 8,354 milhões o maior número já observado na série, iniciada em 2012. Na comparação com os primeiros três meses do ano, a população desocupada cresceu 5,3%, o que significa 421 mil pessoas a mais atrás de emprego.
Não que o País não tenha gerado vagas. No segundo trimestre, a população ocupada cresceu 0,2% em relação ao período de janeiro a março, uma abertura de 188 mil novos postos. Em relação ao segundo trimestre de 2014, o avanço foi de 0,2%, ou 159 mil vagas criadas.
A população fora da força de trabalho (inativa), que não busca emprego nem está trabalhando, diminuiu 0,5% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Ao todo, 307 mil pessoas deixaram essa condição no período. Em relação ao período de abril a junho de 2014, porém, o contingente cresceu 1,0% (628 mil pessoas a mais).
Ao todo, a população na força de trabalho (chamada de economicamente ativa no âmbito da Pesquisa Mensal de Emprego, que mensura o mercado de trabalho nas seis principais regiões metropolitanas do País) aumentou 0,6% no segundo trimestre em relação ao primeiro (609 mil pessoas a mais). Já em relação ao segundo trimestre do ano passado, esse contingente cresceu em 1 747 milhão, alta de 1,8% no período.

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