O pastor Saeed Abedini recentemente foi libertado da prisão no Irã, como parte de um acordo dos governos do Irã e dos Estados Unidos. Ele passou pela Alemanha, onde teve acompanhamento em um hospital militar dos EUA e encontrou-se com Naghmeh, sua esposa. Agora voltou para casa.
Durante a maior parte do tempo em que esteve na prisão,Abedini ficou na solitária. Por várias vezes ele conseguiu enviar mensagens para a família, relatando que sofria tortura e uma grande pressão para negar Jesus. Ele nunca cedeu e ainda dava testemunho de fé aos demais presos.
Sua chegada aos Estados Unidos está envolvida em polêmica após sua esposa ter revelado, em novembro de 2015, que o casal tinha sérios problemas conjugais.
Quando seu avião pousou na América, Saeed foi calorosamente recebido por sua família e também por Franklin Graham, um dos líderes cristãos que mais lutou pela sua libertação.
O site Gospel Herald revela que o pastor só foi liberto após quase um ano de negociações secretas. Ele e outros cidadãos americanos presos no Irã fazem parte de acordos que aproximaram as duas nações após a assinatura do acordo nuclear.
“Por favor, orem por nós. Vamos passar semanas ou possivelmente meses buscando restauração como família e recebendo aconselhamento”, escreveu Naghmeh Abedini em um post no Facebook.
Franklin Graham, atual presidente da Associação Evangelística Billy Graham revelou que o pastor iraniano-americano irá passar algum tempo com a esposa e os dois filhos no Centro de Treinamento Billy Graham, na Carolina do Norte. O local é utilizado para retiro de pastores.
“Nenhum de nós sequer imagina ou pode compreender o que Saeed sofreu após ser preso no Irã por causa de sua fé cristã”, afirmou Franklin, em um comunicado à imprensa.
O caso de Abedini ajudou a mostrar ao ocidente a realidade da perseguição aos cristãos, especialmente no Oriente Médio. Sua família emitiu uma nota dizendo “Nós queríamos dizer muito obrigado a todos vocês por terem orado e ter chorado com a gente, assinado petições e pressionaram o governo. Obrigado por ter apoiado a nossa família durante esta jornada difícil”.
No Brasil, a campanha pela libertação de Saeed foi muito divulgada pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP). Em seu Facebook, Feliciano comemorou a libertação de Saeed que nasceu no Irã, mas se converteu nos EUA e acabou recebendo cidadania americana.
Ele viajava constantemente para sua terra natal para pregar o evangelho. Especulava-se que ele seria condenado a morte, por ter cometido o crime de apostasia (abandono do Islã).
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