Tertuliano da Silva se baseou nos diálogos telefônicos, vazados pela juiz Sérgio Moro, comandante da Operação Lava Jato que mostram "a arquitetura de mecanismos escusos e odiosos para interferir nos resultados das investigações através de ampla atuação ilícita consubstanciada em obtenção de informações privilegiadas para frustrar operações policiais".
A Advocacia Geral da União (AGU) está recorrendo. Segundo o órgão, os tribunais das várias regiões do país já receberam mais de 50 ações para tentar impedir a posse de Lula no governo.
Ontem, quinta-feira (17) uma liminar concedida pelo juiz Itagiba Cata Pretta Neto, horas depois da posse de Lula, foi derrubada pelo desembargador e presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, do Distrito Federal, Cândido Ribeiro.
Para o magistrado, a decisão de Cata Pretta "tomada em juízo de cognição sumaríssima, em momento de sensível clamor social, tem o condão de acarretar grave lesão à ordem e à economia pública, visto que agrava, ainda mais, a crise política, de governabilidade e de credibilidade, com inegável impacto no panorama econômico do país”.
Nesta tarde (18) outra liminar que cassava o mandato de Lula foi derrubada, desta vez pelo vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargador Reis Friede. Segundo o magistrado, a liminar poderia acarretar grave lesão à ordem e à economia públicas, "tendo em vista o risco de agravamento da crise político-social que a nação atravessa"
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