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sábado, 13 de agosto de 2016

José Dias diz que Estado não raspará tacho do Funfir e critica oposição que faz guerra e não se preocupa com funcionalismo

O deputado estadual José Dias (PSDB) explicou ao Blog que a matéria aprovada ontem na Assembleia Legislativa não autoriza o governo a sacar 300 milhões do fundo penitenciário.
Sequer raspa o tacho, como se diz.
Segundo Dias, o saldo de hoje do fundo previdenciário é de 307 milhões, 840 mil, 939 reais e 98 centavos.
E o que os deputados aprovaram?

Um saque agora de 11 milhões, 763 mil, 667 reais e 57 centavos, e outro, no dia primeiro de janeiro de 2017, de 51 milhões, 958 mil, e 500 reais.
Na conta do polêmico Funfir ainda restarão, depois dos dois saques, em valores de hoje, 244 milhões, 118 mil, 772 reais e 41 centavos, que não tem autorização para saque.
Isso é um empréstimo e o Estado está obrigado a devolver”, afirmou Zé Dias, afirmando que o Rio Grande do Norte deve hoje, 10 vezes mais do que poderia dever, por lei.
“Agora o que acontece é que se faz uma campanha dizendo que os funcionários vão ser prejudicados, mas o dinheiro sacado é para pagar a eles mesmos. Do fundo, só os aposentados e pensionistas. Mas na hora que se paga a eles, o cofre do Estado fica desafogando para pagar os ativos. Então os aposentados estão emprestando um dinheiro para pagar a eles mesmos”, declarou José Dias, chamando atenção ainda para um debate político de oposição em torno do assunto.
“O que há é uma minoria ruidosa fazendo essa guerra toda porque se o Estado não pagar aos servidores, o Governo estará liquidado. Mas liquidado mesmo estará o funcionalismo. O problema é que quem está fazendo essa guerra, não está preocupado com os funcionários públicos. Estão usando os funcionários como bucha de canhão.
Para o deputado do PSDB, “a situação é difícil, absurda, e os responsáveis por isso deveriam responder por isso. As pessoas que estão fazendo essa guerra são as mesmas pessoas que não querem que o governo pague ao funcionalismo”, disse Dias.
Questionado sobre a identidade dessas pessoas, o parlamentar deixou bem claro tratar-se de ex-governadores.

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