No momento, os deputados discursavam antes de o início da Ordem do Dia da sessão extraordinária. O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), suspendeu os trabalhos e pediu à polícia legislativa que ajude na remoção dos manifestantes, segundo a Agência Câmara. Cinco manifestantes foram detidos pela Polícia Legislativa.
Alguns deputados conversam com os manifestantes e tentam negociar uma saída deles do local. O vice-líder do PMDB, deputado Darcísio Perondi (RS), disse que os manifestantes apresentaram uma pauta de reivindicações, em que pedem fim dos supersalários, fim da corrupção, intervenção militar e a vinda de um general para negociar a saída deles do plenário. Eles se denominam integrantes de um grupo chamado Intervencionistas. A mobilização foi feita por meio das redes sociais.
Segundo o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), a polícia legislativa pediu aos parlamentares que deixassem o plenário por segurança, pois há informação de que alguns manifestantes estariam armados. O deputado disse que a bandeira do Brasil, que fica no plenário, foi retirada e jogada no chão.
Os manifestantes entraram no Salão Verde como visitantes. Eles quebraram a porta de vidro, empurraram os três seguranças, que estavam na porta do local, e entraram no plenário gritando palavras de ordem como: "Viva Sergio Moro", "Nossa bandeira nunca será vermelha". Um segurança ficou ferido. Não há informações se manifestantes ficaram feridos.
A Polícia Legislativa retirou todos os jornalistas do plenário e das galerias alegando questões de segurança. Os profissionais estão no Salão Verde, do lado de fora do plenário, onde também há manifestantes e curiosos.
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