O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicou ontem, segunda-feira, que não vai dar andamento a nenhum dos pedidos de impeachment do presidente Michel Temer (PMDB) que chegaram ou ainda serão apresentados à Casa.
Há nove pedidos protocolados na Câmara, todos por políticos ou partidos da oposição ao governo, do qual Maia é aliado. Mais um deve ser apresentado esta semana pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), cujo conselho pleno aprovou, na madrugada de sábado, a propositura de impeachment contra Temer em razão das acusações levantadas no bojo da delação feita pelo empresário Joesley Batista e outros executivos do grupo JBS.
Após fazer uma longa defesa da necessidade de o Legislativo continuar focado na aprovação das reformas propostas por Temer, Maia disse que a “Câmara não será instrumento para desestabilização do governo”.
“Não é minha agenda neste momento gerar nenhuma desestabilização ao governo brasileiro, às instituições públicas neste momento de crise profunda. Trabalho mais com a harmonia e menos com a independência [do Legislativo], que pode gerar essa desestabilização”, disse.
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