Após condenação, deputados do PT e do PCdoB dizem que não há provas; veja repercussões
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini (SP), afirmou que não há provas contra o presidente, mas que mesmo assim a condenação pelo juiz Sergio Moro já era esperada.
A condenação do petista pelo juiz federal de Curitiba foi divulgada nesta quarta-feira (12). Segundo a sentença, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo o caso do tríplex no Guarujá (litoral sul de São Paulo).
“Meses de investigação e não encontraram uma única prova que mostrasse que o presidente Lula era dono daquele tríplex, nem que usou aquele tríplex. Mas mesmo assim o juiz Sergio Moro condenou o presidente Lula. Porquê? Porque ele não poderia fazer diferente. Ele fez a investigação, fez a denúncia e fez a condenação”, disse o líder petista.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que a condenação contra Lula deverá ser revertida em recurso à segunda instância da Justiça Federal, e que o presidente será novamente eleito.
“[Quero] me solidarizar com profundo respeito e admiração ao presidente Lula. Acho que aqui falo em nome do povo brasileiro que o admira e respeita como o maior líder popular da história desse país”, disse Feghali.
“Essa condenação certamente será revertida porque é uma condenação sem qualquer provas. As condenações baseadas em ilações e convicções não convencem nem a sociedade brasileira e nem a nós. Então todo respeito ao presidente Lula, que voltará sim, eleito pelo povo nas urnas desse país”, afirmou a deputada do PCdoB.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou numa rede social que a Justiça está sendo feita. “Justiça sendo feita contra um criminoso que tantos prejuízos trouxe ao Brasil com seu projeto de poder”, escreveu.
Já o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) se solidarizou com o ex-presidente e disse que Lula será julgado e absolvido em tribunais superiores “por absoluta falta de provas da acusação.”
Outras repercussões
O líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, afirmou numa rede social que o juiz Sergio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “sem nenhuma prova”.
“Desde o princípio [Sergio Moro] agiu como promotor de toga e tornou o processo um julgamento político. Inaceitável!”, escreveu Boulos.
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