O Rio Grande do Norte registrou 66 mortes violentas entre 21 e 27 de agosto de 2017. Foram 59 casos de homicídios, um latrocínio e seis casos de suicídio.
Os números integram um levantamento nacional feito pelo G1, que é o ponto de partida de uma parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O projeto tem um nome: Monitor da Violência. Com uma série de iniciativas que envolvem reportagem e análise de dados, o projeto vai fazer o acompanhamento desses e de outros casos de violência no país.
Para o coordenador do Observatório da Violência Letal Intencional, Ivênio Hermes, o mapeamento dos homicídios no Brasil é necessário para que as vítimas de condutas violentas letais intencionais deixem de ser tratadas como um mero número nas estatísticas criminais. “Conhecer a história das vítimas e de suas famílias que continuam convivendo com a dor de suas ausências é essencial para que a sociedade brasileira cobre da União, dos estados, dia municípios em todas as instâncias e instituições que representam essas esferas, um melhor engajamento na solução dos crimes contra a vida”, diz.
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