Não é a mão de Robinson Faria que extermina todos aqueles que foram contabilizados este ano no contador de homicídios pelo Rio Grande do Norte. Também não será a mão de seu governo que terá disparado à queima roupa contra aqueles que tiveram um fim trágico.
O que existe de certo é a inoperância de uma gestão que ganhou a confiança da população em campanha eleitoral com a determinação de combater a insegurança que começava a assustar o povo potiguar. Passados 36 meses, pouco foi feito e o resultado é catastrófico.
Não se pode jogar toda a culpa da insegurança no Governo Robinson Faria, pois os governos anteriores também foram responsáveis por garantir a instalação desse caos, coloca-se na conta de José Agripino, Geraldo Melo, Garibaldi Filho, Wilma de Faria e Rosalba Ciarlini. Por que não, também, lembrar da contribuição daqueles que apoiaram estes governos na Assembleia Legislativa e venderam seus votos e vozes em desfavor do povo potiguar?
Até o final de 2017, o Governo Robinson Faria vai assistir ao “riscar do mapa” de uma cidade. A última contabilização de homicídios apontava para 2.351. Valor acima da população do município de Timbaúba dos Batistas, que segundo a estimativa do IBGE tem 2.295 habitantes.
Se for somado os 3 anos de gestão de Robinson Faria, com os dados de 965 em 2015, 1.198 em 2016 e os 2.351 deste 2017 (até o momento), já são 4.514 mortos. Número aproximado do total de habitantes do município de Lajes Pintadas, com 4.612.
Pela postura do atual Governo, que insiste em acreditar nas suas próprias mentiras, não é de se esperar um 2018 muito diferente. Esperar um fato novo que mude essa realidade até o dia de escolher um novo governador.
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