O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou decisão judicial pela terceira vez nos últimos cinco meses e, na tarde desta sexta-feira (1º/dez), mandou soltar o empresário Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Lélis Teixeira. Ambos voltaram a ser presos em 14 de novembro pela Polícia Federal, na Operação Cadeia Velha, acusados de corrupção ativa no processo que culminou na prisão também do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, seu antecessor na Alerj, Paulo Melo, e o segundo vice-presidente da Assembleia, Edson Albertassi, todos do PMDB.
Em 2013, o ministro foi padrinho de casamento da filha de Jacob Barata filho, Beatriz Perissé Barat, e é o relator do caso que envolve Jacob no STF. O ministro acatou o pedido de liberdade impetrado pela defesa de Jacob nas três vezes em que foi provocado. Apesar da função matrimonial, o ministro diz não se ver suspeito para julgar o caso.
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