Por Carlos Santos
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), é a pessoa mais empenhada no âmbito desse poder, à aprovação do pacotão “RN Urgente”. Trata-se de um elenco de 18 mensagens do Governo Robinson Faria (PSD) para viabilizar o “ajuste fiscal” do estado.
O fervor do deputado em nome dessa causa é compreensível. Ezequiel enxerga a Governadoria.
Credencia-se e coloca-se como a primeira opção no bloco governista, para ser candidato à sucessão de Robinson. A engenharia política passa pela aprovação do RN Urgente, mas uma “zebra” (desaprovação) necessariamente não o alijaria dessa corrida eleitoral.
O próprio Robinson, viabilizando ou não o ajuste fiscal, não conseguirá reverter a avassaladora repulsa popular que o soterra e a seu projeto de reeleição. Sua saída pode ser a desincompatibilização, para ascensão do vice Fábio Dantas (PCdoB).
A partir daí, outro caminho à sobrevivência política de Robinson é tentar retorno à Assembleia Legislativa, numa eleição bastante viável.
Fábio Dantas, governador, não seria problema para Robinson nem atrapalharia foco de Ezequiel para tentar chegar ao “inferno” (governo). O vice quer ir pro “céu” do RN, ou seja, receber indicação para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), sonho que fecharia esse acordo. Ou ‘acordão’, como queira.
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O pleito de 2018 para o grupo Alves é uma incógnita. Fora de cena e do jogo, o ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) é uma perda que o senador Garibaldi Filho (MDB) não consegue suprir. E confessa isso sem constrangimento. Até aqui, pairam mais interrogações do que definições para a campanha que se aproxima, tornando preocupante a reeleição do congressista e o projeto ao governo dos Alves.
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