A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) apontou nesta segunda-feira, 19, que o volume acumulado de chuva para o mês de fevereiro é o maior já registrado desde 1963, quando se iniciou oficialmente o monitoramento pluviométrico no Rio Grande do Norte. Nos primeiros 19 dias deste mês, já choveu 439.2 milímetros na cidade da região metropolitana de Natal. A média para o mês inteiro é de 100mm.
Segundo a Emparn, Parnamirim também é o município com maior acumulado de chuva em 2018. De janeiro até o último dia 19, o instituto registrou 513.3 mm.
No último fim de semana, as fortes chuvas atingiram 107 municípios potiguares. O destaque foi para Pureza, onde choveu 280 milímetros, a média de chuva para o mês inteiro é de 109.5 mm. Em Parnamirim, choveu 194 mm.
O Litoral Leste, foi a região que mais choveu no fim de semana, apesar desse período ser de chuva mais no interior do estado. Além de Pureza que registrou 280mm de chuva, choveu forte também em Ceará-Mirim 208 mm, Senador Georgino Avelino 161mm. Na região Oeste choveu mais forte em Major Sales 113.2 mm.
Previsão
Para os próximos a previsão é de que as chuvas continuam em todas as regiões do estado, já que as condições permanecem favoráveis, principalmente a presença da Zona de Convergência Intertropical que continua sobre a região Nordeste.
Reunião Climática
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, sedia a partir de amanhã (20) até quinta (22/02) a II Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste Brasileiro e o I Workshop de Validação e Autoria do Monitor da Seca do Nordeste. Participarão dos dois eventos cerca de 20 meteorologistas dos centros de pesquisa da região Nordeste, do Centro de Pesquisa Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) e da UFRN, além de técnicos em áreas ligadas ao monitoramento de chuvas e da seca.
Essa é a última reunião que vai definir como vai ser a quadra chuvosa no semiárido do Nordeste para os meses de março, abril e maio, que é o período chuvoso na região. Durante o encontro, os meteorologistas vão analisar e discutir o comportamento das condições oceânico-atmosféricas e qual a influência delas na ocorrência de chuva no semiárido, nos meses de março a maio. Na reunião anterior, realizada em janeiro pela Funceme, em Fortaleza/CE, a conclusão foi de que teríamos chuvas de normal a acima do normal para o período de fevereiro a abril de 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O blog exclui comentário que difamam, caluniam ou com linguagem chula.