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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Uma campanha sem Lula e com a herança de Robinson Faria! FICA A DICA!

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Mas existem dois fatores em questão que podem ser acrescidos à análise da senadora e, de sua entourage. Um, absolutamente novo; outro, nem tanto.
Primeiro, como será uma campanha de Fátima Bezerra ao Governo do RN, sem ser “puxada” por uma candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva?
Segundo, como fazer uma campanha minimamente realista, diante de um quadro de insolvência do estado que é pior do que ela imagina há cerca de um ano?

Condenado em segundo grau à pena de mais de 12 anos de prisão, fora da disputa presidencial, Lula não se descapitalizará do carisma pessoal e não terá suprimida sua densa retórica populista, mas é pouco provável que seja locomotiva de campanha para Fátima Bezerra. Quem o substituir, seja lá quem for, nem de longe terá a mesma força simbológica dele para influir nas campanhas estaduais.

O RN convive com Robinson Faria (PSD) no governo. Em campanha, ele prometeu ser “o governador da segurança” e afirmava que “o problema do estado não era financeiro, mas de gestão”.

Fátima, em campanha, será “a governadora do servidor público”, por exemplo? Em sua visão, o que falta é mesmo gestão?
Lidar com mais de 100 mil servidores públicos (entre aposentados/pensionistas e gente da ativa) insatisfeitos, um déficit mensal de mais de R$ 100 milhões, violência desenfreada, precariedade na Saúde, falta de recursos para investimento e conviver com outros poderes e órgãos técnicos que não abrem mão de seus privilégios, aguardam o próximo governante.
Na prática, Fátima Bezerra não tem o que perder – totalmente – se for candidata e não vingar nas urnas, pois terá ainda quatro anos de mandato pela frente como senadora.

Era invencionice da gestão da “Rosa”, afirmava o movimento sindical e o PT, em coro.No final da gestão Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP), em novembro de 2014, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), entidade técnica ligada ao movimento sindical, apresentou um estudo que ‘provava’ que “não existia desequilíbrio fiscal” no estado.
Segundo o supervisor técnico do Dieese, Melquisedec Moreira, era injustificável atrasos salariais e deficiência nos serviços do governo ao cidadão e suas obrigações com o funcionalismo. O Dieese mentia ou errou feio em seus cálculos?
Na oposição, o estilingue é sempre útil e letal. Ser vidraça é outra realidade.

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