Impacto ambiental negativo acontece no distrito de Cachoeira do Sapo,

A chuva chegou ao interior potiguar depois de mais de seis anos de uma seca severa. Agora, o verde da vegetação e as águas de rios e açudes fazem parte da paisagem do sertão. Porém, na zona rural de Riachuelo, município da região Agreste do RN, um lixão está poluindo um riacho que era uma opção de lazer para moradores e visitantes do local em tempos de cheias.
Localizada no distrito de Cachoeira do Sapo, a Bueira, como é conhecido o córrego que passa por baixo de um trecho da BR-304, ganhou volume de água com as chuvas dos meses de março e abril deste ano. "Antigamente muitas famílias se divertiam aqui, tomavam banho... Mas por causa do lixo, já não podem mais", relata Pedro Pereira de Melo, morador da região, que identifica o forte odor e a contaminação da água como os principais impactos ambientais negativos gerados no local.

Ele conta que antes, o lixo era colocado na beira da pista, mas que depois foi mudado de lugar. No vídeo acima, é possível verificar que o lixão fica próximo ao córrego, que acaba recebendo parte dos rejeitos, como sacolas, garrafas e utensílios domésticos.
Em contato com o G1, a prefeita de Riachuelo, Mara Cavalcanti (MDB), informou que reconhece que o lixão é um problema para a região, mas que não sabia que os rejeitos estavam atingindo o córrego. Além disso, a prefeita disse que será concluído até julho deste ano o Plano de Saneamento de Riachuelo, que está sendo elaborado em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

"Nosso objetivo é conseguir verba federal com o Plano de Saneamento e resolver esse problema. Eu não posso simplesmente mudar o lixão de lugar, porque aí deixaria dois lugares poluídos", explica Mara.

Por Lucas Cortez, G1 RN