Cada cidade, cada município, ao longo do tempo constrói sua própria identidade. Reconhecemos-nos como pertencentes a uma mesma comunidade quando partilhamos os mesmos anseios, a mesma visão de mundo, bem como quando nos acostumamos a preservar nossos tipos, nossos tipos populares.
Pedro Barros era um tipo popular de Riachuelo. Quantas crianças não cresceram, contemplando as idas e vindas de Pedro Barros nas ruas, sem fazer o mal a uma mosca sequer, com todos falando e a todos saudando.
Retinas cansadas, olhos de quem via a vida com filosofia contemplativa. Um tipo popular por todos conhecido. Protetor de animais abandonados, cães e gatos nas ruas. Só fazia o mal a si mesmo, em deixar-se dominar pelo vício alcoólico, impedindo-o de alongar a vida a alegrar seus interlocutores. Ele vai fazer falta, vai deixar saudades. Descanse em paz na sua última morada, Pedro Barros!
Como escrito no comentário do blog somos todos Uma so família não importa fico ou pobre somos riachuelenses
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