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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Homens são presos após clonar dados de advogado e aplicar golpe com prejuízo de R$ 14,5 mil em Natal

Material foi apreendido com homens presos por suspeita de estelionato em Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)

Dois homens foram presos na Zona Sul de Natal suspeitos de clonar os dados de um advogado e usar as informações para sacar dinheiro, fazer compras e conseguir empréstimos junto ao banco da vítima. O prejuízo total foi de R$ 14,5 mil. A prisão foi feita pela Polícia Civil e aconteceu por volta do meio-dia desta segunda-feira (6).
O crime foi percebido pela vítima na sexta (3), e o advogado logo procurou a polícia para dizer que havia sido lesado. Por volta das 17h daquele dia, recebeu várias mensagens no celular, informando de compras realizadas em seu cartão de crédito, que ele não havia feito.
Depois que acionou a polícia, os agentes da Delegacia Especializada de Defraudações (DEFD) começaram a rastrear a origem das compras. Os policiais conseguiram a informação nesta segunda-feira de que um homem havia alugado um carro em Ponta Negra, usando os dados da vítima.
Uma equipe da DEFE foi enviada ao local e encontrou suspeito ainda na locadora, acompanhado de um outro homem. O suposto comparsa tentou fugir, correu por uma região de mato e chegou a invadir um quarto de hotel para tentar escapar da polícia. Contudo os dois foram presos.
Estelionato
Os dois homens estão sendo acusados de estelionato, sendo que o que tentou fugir correndo nega qualquer envolvimento nos crimes. O outro, que efetuou as compras, empréstimos e saques, assumiu que está envolvido nas fraudes.
Eles chegaram em Natal na sexta-feira (6), vindos de Goiás, e já no Aeroporto Internacional Aluízio Alves começaram a aplicar os primeiros golpes. A dupla ficou hospedada em um hotel quatro estrelas em Petrópolis, na Zona Leste.
Fábio Vila, que é chefe de investigação da DEFD, explica que os criminosos podem ter conseguido os dados da vítima na internet. Essas informações pessoais são capturadas por programas de computador e vendidas ilegalmente.

Com os dados do advogado em mãos, os estelionatários solicitaram ao banco um cartão, que foram buscar nos Correios antes que fosse enviado para a casa do verdadeiro cliente. A partir daí, começaram a cometer os crimes.

Com os dois, a Polícia Civil apreendeu dinheiro, em reais e dólares, joias, celulares, um aparelho de som e documentos falsos.

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