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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Candidato a deputado Benes Leocádio, segundo delação de Fred Queiroz, participou de esquema de corrupção junto com Henrique Alves.

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O candidato a deputado federal Benes Leocádio, ex-presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), teve seu nome envolvido em atos públicos de processos investigativos de corrupção. Benes Leocádio foi delatado pelo empresário Fred Queiroz. Fred foi apontado na operação "Manus" como sendo um dos supostos operadores no esquema de corrupção comandado pelo ex-ministro Henrique Alves.

No final do ano passado o escândalo foi escancarado em todos os meios de comunicações. Em sua defesa, ele afirmou que não pretende se pronunciar sobre tais acusações. Disse que vinha recebendo do Ministério Público sobre – supostamente – participar de esquema de propina e compra de votos envolvendo o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB).

O candidato desde o ano passado vem adotando a política do silêncio quanto a este assunto. Ele é acusado, conforme desdobramentos da delação do ex-secretário Fred Queiroz, de passar uma lista de beneficiados a José Geraldo (assessor particular do ex-ministro) que deveriam ser recompensados financeiramente por apoiarem Henrique durante sua candidatura ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014.

Benes seria responsável por coordenar a campanha de Henrique nos municípios do interior. Ainda de acordo com a delação de Fred Queiroz, o presidente da Femurn resolveu sair da campanha de Henrique Alves por causa das dificuldades em se obter mais recursos.

A politica do estado do Rio Grande Norte (não só do RN mas de todo o Brasil) necessita, com urgência, de mudanças em todos os cenários, pois o que vemos são alguns candidatos, suspeitos de haver cometido delitos (muitos investigados pelo Ministério Público e Polícia) procurarem, de todas as formas, se salvarem de processos que podem levá- los à prisão. Isso é uma vergonha para nosso país, pois o que se está processando é que o cargo político pode ser usado como trampolim para a imunidade (seria o inverso do que desejariam os eleitores).

leiturapotiguar

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