No final do ano passado o escândalo foi escancarado em todos os meios de comunicações. Em sua defesa, ele afirmou que não pretende se pronunciar sobre tais acusações. Disse que vinha recebendo do Ministério Público sobre – supostamente – participar de esquema de propina e compra de votos envolvendo o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB).
O candidato desde o ano passado vem adotando a política do silêncio quanto a este assunto. Ele é acusado, conforme desdobramentos da delação do ex-secretário Fred Queiroz, de passar uma lista de beneficiados a José Geraldo (assessor particular do ex-ministro) que deveriam ser recompensados financeiramente por apoiarem Henrique durante sua candidatura ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014.
Benes seria responsável por coordenar a campanha de Henrique nos municípios do interior. Ainda de acordo com a delação de Fred Queiroz, o presidente da Femurn resolveu sair da campanha de Henrique Alves por causa das dificuldades em se obter mais recursos.
A politica do estado do Rio Grande Norte (não só do RN mas de todo o Brasil) necessita, com urgência, de mudanças em todos os cenários, pois o que vemos são alguns candidatos, suspeitos de haver cometido delitos (muitos investigados pelo Ministério Público e Polícia) procurarem, de todas as formas, se salvarem de processos que podem levá- los à prisão. Isso é uma vergonha para nosso país, pois o que se está processando é que o cargo político pode ser usado como trampolim para a imunidade (seria o inverso do que desejariam os eleitores).
leiturapotiguar
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