A Polícia Federal em Juiz de Fora (MG) instaurou inquérito para investigar o ataque ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). O servente de pedreiro Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante.
Para a Polícia Militar, o ataque ao deputado foi premeditado. Os policiais estão atrás de telefones celulares, documentos ou qualquer outra pista que possa esclarecer se o autor do crime agiu sozinho ou se teve ajuda. O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), afirmou que Oliveira não “parecia um sujeito equilibrado”. “Colocamos todo o aparato de segurança do Estado à disposição para elucidar o caso”, disse ao Estado. Pimentel informou ainda que, como o caso envolvia um candidato à Presidência, “o protocolo remete o registro da ocorrência à PF.”
Um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro, o deputado Delegado Francischini (PSL-PR) disse que vai entrar com representação na PF para que seja investigada a possibilidade de o atentado ser “crime político”.
Reforço – O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, afirmou ter procurado na terça-feira passada a diretoria-geral da PF para relatar que o risco a que o presidenciável estava exposto em sua campanha nas ruas havia aumentado, e pediu reforço da escolta com que ele já conta.
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