Eleito governador do Rio com discurso apoiado no combate à corrupção e ao tráfico de drogas, além da promessa de promover o desenvolvimento econômico, Wilson Witzel (PSC) reafirmou, em entrevista ao Estado, que policiais que matarem quem portar fuzis não devem ser responsabilizados “em hipótese alguma”. Segundo ele, a autorização para o “abate”, a ser oficializada, não aumentará a letalidade no Estado – hoje, são cerca de 500 registros por mês, ou 16 assassinatos por dia. Para Witzel, a medida reduzirá o número “de bandidos de fuzil em circulação”.
“O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro”, afirmou o governador eleito, que é ex-juiz federal, nascido em Jundiaí (SP), e novato na política.
Ele ainda chamou os antecessores no governo do Estado do Rio de “constelação de pilantras” e disse que vai pedir à futura gestão Jair Bolsonaro (PSL), um aliado, a permanência das Forças Armadas de janeiro até outubro de 2019, dez meses além do prazo do decreto da intervenção federal na segurança. A seguir, os principais trechos da entrevista:
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