O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro(PSL-SP), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro , não disputará a presidência da Câmara dos Deputados. Em entrevista ao GLOBO, Eduardo — que foi o parlamentar mais votado da história do país, com 1,8 milhão de votos — disse não ter idade suficiente para o posto e que a cadeira, no que depender dele, não será ocupada por "cria do PT". Um dos "homens-fortes" do futuro governo, Eduardo descartou a troca de cargos por apoio no Congresso e afirmou: “Não vamos para a cadeia’’.
É possível votar matérias só com apoio de bancadas temáticas ou os líderes partidários vão ajudar?
Vamos tentar os dois flancos. O receio, qual é? Se você falar apenas em partidos, vai voltar aquela questão do toma lá dá cá. O partido apoia, se você der um ministério para ele. Isso a gente não quer. A gente acredita muito mais nas bancadas temáticas. Então, uma pauta do agronegócio, vai contar com o apoio da bancada da agricultura. Bancada da bala a mesma coisa.
Em discussões mais complexas, como a da Previdência, vão agir de que forma?
Você trabalha com sugestões dos parlamentares ao texto. Se a gente chamar para fazer o texto junto, vencemos essa resistência. De forma alguma podemos retroceder ao sistema de antes, do petrolão, do mensalão. Isso não tem como. A gente fez um pacto: a gente não vai para a cadeia. A gente não vai cair na mão do Sergio Moro nem da Lava-Jato. Se o partido colocar a faca no pescoço: “O partido tal vota se tiver o ministério tal”. Sinto muito, mas não vai ter. Será que eles conseguem aprovar o impeachment de um presidente recém-chegado? Olha para o (Fernando) Collor e para a Dilma (Rousseff). Como estava a popularidade deles quando receberam o impeachment?
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