TRAGÉDIA EM MINAS GERAIS:
De acordo com informação da Folha de São Paulo, o rompimento foi na região do córrego do Feijão, na altura do km 50 da rodovia MG-040. A região atingida tem em torno de 1 mil moradores. Ainda não há informações sobre a dimensão do acidente, nem sobre mortos e feridos.
Segundo a mineradora, a Barragem VI – córrego do Feijão foi construída em 1991. A Vale do Rio Doce divulgou nota sobre o ocorrido. “As primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Ainda não há confirmação se há feridos no local. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”, informou a empresa.
A barragem, conforme informações da Globo News, comportavam 1 milhão de metros³ de rejeito. Duas mulheres teriam sido encaminhadas para um hospital da região e estão em estado estável.
Mariana
Há três anos, a barragem de Fundão, da mineradora Samarco se rompeu causando a maior catástrofe ambiental do país. A empresa pertence às companhias Vale e BHP Billiton.
O acidente ocorreu no dia 5 de novembro de 2015 e deixou 19 mortos e dezenas de desabrigados. A lama com rejeito de minério se espalhou por 650 km e atingiu o Rio Doce. O processo criminal contra as empresas ainda está sem decisão.
Na estimativa da Fundação Renova, criada pelas mineradoras para fazer a recuperação social e ambiental após o desastre, a construção do novo Bento Rodrigues deve demorar pelo menos 22 meses.
Ainda conforme a Folha, a Samarco já tenta obter nova licença operacional e resolver problemas estruturais internos, além de encontrar soluções de segurança para os rejeitos, a fim de voltar a minerar.
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