Ritos normais da juventude, como a entrada num Instituto (IF) ou Universidade Federal (fato que outrora dava tanto orgulho à família do calouro), tem sido atualmente objeto de preocupação dos entes queridos. Explica-se: a educação, nesses estabelecimentos, tornou-se em parte exagerada uma lavagem cerebral perniciosa. Também ocorre que pessoas adultas e com “rumo na vida”, passam a agir erraticamente e a pregar valores contrários ao perfil “normal” que se tinha delas, concomitantemente à identificação pessoal, de alguma forma, com agremiações de bandeira vermelha, sejam partidos políticos, sindicatos ou “movimentos sociais” propensos ao crime à moda marxista. No rol das “novidades” peroradas pelos socialistas estão o sexo bizarro, pedofilia, abuso de drogas, direitos dos manos se sobrepondo ao direito “normal”, violência como forma de fazer política, defesa de corruptos, justificação do crime com base em quem cometeu o delito (um menor de idade pode, por exemplo), dissensão entre etnias ou membros de uma mesma família, entre outras bandeiras antissociais. Tudo isso defendido com muita revolta e ódio, histericamente até, às vezes em meio a lágrimas e/ou embriaguez, tudo num claro desequilíbrio mental. Esse quadro é a esquerdopatia, que também professa antirreligião, ódio à polícia e à justiça, bem como a destruição da família.
Se, para uns, essa evidente insanidade coletiva é “fazer política”, para outros é doença mesmo – um tipo de afecção que tem sido mal combatida por falta de diagnóstico científico preciso, tal como o abuso de drogas ou as doenças microbianas foram um dia. Mas não podemos deixar de lembrar que a epidemia de Socialismo, no Século XX, matou mais pessoas no mundo do que a soma das vítimas letais da peste negra, da gripe espanhola e das duas guerras mundiais juntas.
Para citar uns poucos exemplos do exposto acima: a União Soviética foi a nave mãe do socialismo mundial de 1917 a 1991. Como resultado direto deste “experimento”, de 30 a 60 milhões de pessoas morreram. Na China Comunista, entre 1949 e 1978, de 60 a 100 milhões de chineses morreram das mesmas causas “políticas”: migrações forçadas, violações dos direitos humanos em escala industrial, fuzilamentos em massa, fomes, pestes e guerras. Nos quatro anos entre 1971 e 1975, o regime socialista do Camboja foi responsável pela morte de cerca um terço da população do País (que era de seis milhões de habitantes). Na Venezuela atual, a degeneração social é evidente. Como alguém, em sã consciência, pode se basear em tais modelos para futuro de sua própria Nação? Todas as experiências socialistas no mundo – e não foram poucas – fracassaram com um enorme preço em sofrimento e vidas. Mas isso não se passa pela cabeça de uma pessoa vitimada por essa forma agressiva de afecção mental: a irracionalidade seletiva é característica fundamental da esquerdopatia.
No mundo todo, em quase 200 anos de ocorrência, a epidemia esquerdopata espalhou-se assim, como uma histeria de massa disfarçada por um leve verniz ideológico. Não se trata de loucura, no sentido da inimputabilidade, da total ruptura interna com a realidade, mas de comportamento doentio aprendido, condicionado, uma espécie de revolução interna que libera o lado sombrio da psique, em detrimento da responsabilidade social e da maturidade afetiva. Talvez possa ser melhor definida como uma conversão, no cômputo da alma, a uma seita adulterada, involutiva. Membros de facções criminosas prisionais apresentam perfil sócio-psicológico semelhantes aos dos indivíduos engajados em empresas capitalistas de violência política e criminal como são o MST e o MTST (facções que usam o discurso e símbolos socialistas).
Tal como no caso da epidemia de crack ou de stress, membros de todas as camadas sociais podem ser atingidos pela esquerdopatia de forma idêntica, em que pese a natureza mitológica do pensar esquerdopata situar o indivíduo afetado sempre como um dos “pobres e humildes” – do que se conclui que a fantasia e o delírio, muitas vezes potencializados pelo consumo de álcool e drogas, é parte do problema. Toda a liderança do Partido dos Trabalhadores, por exemplo, declara oficialmente patrimônios pessoais multimilionários ao TSE e, mesmo essa informação sendo pública, ainda há professores, jornalistas, médicos, policiais e magistrados – gente letrada, enfim - crendo que os “socialistas ricos” são “do bem” e “estão com os pobres”, ao contrário dos ricos “normais”. O fato dessa liderança petista ser comprovadamente envolvida em corrupção política e outros crimes, é minimizado como “mentira” – apesar das sobejas provas, condenações e prisões. Pessoas com passagem formativa em centros de doutrinação esquerdista (como são as Universidades Federais, há décadas) podem ver um Lula da Silva como “injustiçado social” e, não, como o criminoso político que é, de fato. É claro que isso vai contra o óbvio, mas o sintoma é “abafado” convenientemente com declarações do tipo “política não se discute” – como se a condenação penal de um político fosse “política” e, não, a punição de um criminoso na forma da lei! Isso é a esquerdopatia.
A questão da “verdade ou mentira” é relativizada na prática esquerdopata, assume um sentido extramoral e extralógico: o que serve para o oportunismo momentâneo da causa é “a verdade”, o que não serve é “a mentira” ou “a perseguição política”. Qualquer idéia ou fato que apresente rachadura na armadura neurótica do esquerdopata é sumariamente rejeitada sem qualquer análise, a não ser para fins de construção de “fake news” ou “pós-verdades” (eufemismos para propagandas mentirosas e distorções sofistas) convenientes à causa. Para dar exemplo real disso, o processo penal de Lula da Silva, com todos os direitos individuais legais garantidos e todas as enormes brechas da legislação brasileira sendo utilizados para fins protelatórios e chicaneiros, foi mitologizado pela esquerda como “perseguição política”, sendo as provas sobejas e dezenas de delações premiadas tarjadas de “mentiras”. A pós-verdade do consenso fabricado pela esquerda é que “Lula é inocente” e, paradoxalmente, que “rouba, mas faz”, o que deu combustível ideológico para o movimento antijurídico e antijudiciário denominado “Lula livre”. Se a inversão dos valores é total, a lógica de tudo não deixa de ser mais pervertida ainda: sob a “acusação” de “prisão política”, os esquerdopatas fizeram um movimento político para fazer de seu líder supremo candidato a Presidente da República, objetivando dar imunidade ao tal bandido de estimação - isto é, uma soltura política para uma condenação penal! Isso é a esquerdopatia.
Com efeito, o esquerdopata em estágio adiantado tem reação agressiva ao ser confrontado com realidades contrárias às suas concepções “formatadas” da vida e do mundo. No meio socialista, essa agressividade é vista com bons olhos, principalmente se puder ser utilizada pelos figurões como “instrumento de luta”: pessoas doentes e fracassadas, mas com potencial agressivo, são recrutadas para expor a vida em atos violentos “pela causa”. Tal é o caso, por exemplo, do terrorista de esquerda Adélio Bispo, autor do atentado político contra Jair Bolsonaro. Já esquerdopatas bem-sucedidos em carreiras da docência, artes, comunicações, política e ciências jurídicas serão utilizados para “aparelhamento” da máquina estatal, com a finalidade dupla de “apodrecer o sistema vigente” e legitimar a destruição da sociedade. Os exemplos desse tipo abundam. Esse modus operandi é tratado pelo teórico socialista italiano Antônio Gramsci como a “revolução pela hegemonia cultural”, que ataca não os quartéis e soldados, mas as crianças e adolescentes em idade escolar, visando destruir a Sociedade e o Estado por dentro. Daí concluímos que a esquerdopatia não é só um distúrbio do indivíduo e que tem reflexos sociais, mas por suas características de viés coletivo, trata-se de uma legítima doença do corpo social.
Infelizmente, o lugar no mundo onde as idéias gramscistas mais perfeitamente foram e tem sido aplicadas é exatamente no Brasil, o que explica todas as profundas crises atuais de nossa Nação, principalmente no que tange a valores e moral.
Mas, indo diretamente a uma questão central: o que leva a uma pessoa “normal” tornar-se vedada a qualquer mudança de sua própria visão de mundo, num fanatismo semi religioso, que desafia o contato com a realidade mais cristalina e explícita? O que leva um ser humano letrado e educado a desprezar fontes de informação fidedignas e sua própria experiência direta no mundo? A resposta é desconcertante: depois de anos de aceitação sincera a uma versão “fake” dos fatos reais, interpretados sempre sob a lente distorcida dos marketeiros políticos esquerdopatas - que dizem “é mentira! É perseguição política!” - A qualquer coisa que afronte as ilusões criadas pela cúpula manipuladora, os cérebros expostos se limitam a aceitar sem interpretar ou exercer seu senso crítico, pois reproduzir slogans e frases curtas é mais fácil do que pensar. O grau de estudo de um esquerdopata, no final, lhe serve apenas para enredá-lo mais e mais nas teorias da conspiração marxistas e fazê-lo um instrumento mais fácil de ser manipulado – como o gado numa fazenda ou viciados nas mãos de traficantes. Se for um analfabeto ou um bruto, tanto melhor. O papel da mídia de massa (principalmente a televisão) e da contaminação ideológica de esquerda nas escolas é fundamental para o aumento da infecção. Moral da história: a massa manipulada tão falada nas doutrinas socialistas é uma visão do mundo dominado pelo próprio socialismo.
Erick Guerra, o Caçador
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