Nós, pessoas de bem e de família, trabalhadores da Segurança Pública, membros do Movimento Polícia e Direita, repudiamos a atitude da administração em punir disciplinarmente o Cabo Gonçalves, do BP Choque, alegadamente "por promover discussões políticas".
O referido militar, que tem nas sua folha de serviço comportamento excepcional e mais de uma década valorosos serviços prestados na linha de frente do combate ao crime no Estado do Rio Grande do Norte, merece tratamento condizente com sua trajetória, mormente quando as queixas divulgadas pelo Cabo Gonçalves em suas Redes Sociais referem-se ao flagrante descumprimento das Leis, por parte do próprio Governo do Estado, ao sonegar ao Servidor Público o salário a que faz jus.
Como agravante de tal injustiça, denunciamos aqui a existência de uma Facção Política no seio da Governadoria, autodenominada "Policiais Antifascistas", que reúne militares socialistas envolvidos em um sem-número de eventos políticos dentro e fora das instituições militares a que pertencem, tudo com conhecimento e apoio da Governadora Fátima Bezerra, cuja gestão, inclusive, nomeou vários deles para cargos na cúpula da Sesed.
Se é o caso de punir policiais envolvidos na promoção de debates políticos, tal agremiação seria a primeira da lista da administração que, ao contrário, a acolhe e, segundo informes correntes no meio policial, estaria se utilizando dessa milícia esquerdista como "equipe de espionagem" para identificar policiais discordantes do tratamento que a categoria vem recebendo do Governo PT. A tal "Polícia Antifascista" nada mais é do que uma Polícia Antipolícia, e reúne em seu seio um número de policiais com histórico de fuga da linha de frente do combate ao crime e, ao mesmo tempo, perfil de militância e filiação em partidos políticos como o PT, PSOL e congêneres.
Aproveitamos para citar a passividade evidente da maioria dos Sindicatos e Associações Classistas diante da realidade acima exposta, bem como em face de outros temas de interesse das categorias a que alegadamente representam, levando a crer que há algum tipo de ligação umbilical com o grupo político ora no Poder, para prejuízo dos próprios filiados. A insatisfação é muita e não há mais como negar o fato de que todos os Sindicatos e Associações estão sob suspeição de compadrio com o Governo PT. A principal evidência disso é a prévia simpatia evidente da esmagadora maioria dos quadros sindicais ao Socialismo, além de notório apoio ao PT durante o último pleito eleitoral.
A farsa dos "sindicatos apolíticos" nunca colou totalmente e, mais do que nunca, os servidores públicos percebem os lobos vermelhos travestidos com pelegos de ovelhas fazendo com a Gestão Fátima Bezerra "acordos" lesivos ao trabalhador e demonstrando fraca disposição em bater de frente com o PT, para que tenhamos nossos salários depositados na íntegra e em dia, como determina a Lei! A ironia é que, justamente em nome da Lei ( no caso, o regulamento militar) um funcionário público exemplar como o Cabo PM Gonçalves foi prejudicado em sua carreira, por se desesperar diante do desamparo e das necessidades de sua família.
Tendo em vista tal situação tensa e opressiva, nos unimos nesse movimento cívico, por que como policiais, cidadãos ordeiros e pagadores de impostos estamos injuriados por sermos tratados de forma tão tosca, enquanto assistimos a escória criminal a que combatemos com risco da própria vida, ser tratada a pão de ló e fazer festejos públicos, de aniversário da Facção Criminosa, com grande queima de fogos em âmbito de todo território estadual (como foi o caso na noite de 27 março último), sem que a gestão nada mais faça, do que humilhar publicamente o Comandante da PM e seus subordinados, (como foi caso na manhã de 28 março).
Rogamos a quem quer que nos ouça que atente para os acontecimentos e avalie se tudo o que está em curso se coaduna com o Estado Democrático de Direito e com a liberdade de expressão que é garantida pela nossa Constituição Federal. Não vamos mais aceitar passivos e lamentosos a opressão política desse grupo que está no Poder! Somos POLÍCIA E DIREITA, em favor do cumprimento das leis e da valorização do serviço público à Sociedade, bem como de seus trabalhadores.
Movimento Polícia e Direita, Rio Grande do Norte, 12 de Abril de 2019.
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