- A dor no ombro é a terceira no ranking das queixas mais comuns nos consultórios médicos
- Não espere para buscar ajuda especializada. Quanto mais o tempo passa, mais demorado é o tratamento
- A terapia geralmente é multidisciplinar e abrange medicamentos, fisioterapia e acupuntura
- Dieta equilibrada também faz parte do tratamento, pois reduz fator inflamatório do corpo
Segundo os médicos, as causas da dor no ombro se dividem em duas categorias principais: as traumáticas e as atraumáticas. As primeiras estão relacionadas à juventude e dizem respeito a lesões decorrentes de quedas, choques, movimentos bruscos. Já as segundas são mais comuns na idade madura e decorrem, geralmente, do envelhecimento do corpo como um todo, com o desgaste de articulações e tendões. O incômodo pode também estar conectado às seguintes causas: Articulares: são as relacionadas à articulação do ombro. A mais comum é a lesão do manguito rotador, que corresponde a 6 em cada 10 visitas a um especialista, especialmente entre os pacientes com mais de 50 anos.
Periarticulares ou dores referidas:
O mal-estar não provém do ombro, mas nele é sentido. Por exemplo: o paciente tem um problema na região cervical (pescoço), artrite e até hérnia de disco, mas a sensação dolorosa é no ombro; pode ser uma lesão temporomandibular (ATM), uma dor visceral (do coração) e mesmo metabólica, como nas deficiências hormonais. Distúrbios ergonômicos ou ocupacionais: decorrem do movimento repetitivo ou má postura. É o caso de cabeleireiros, pessoas que trabalham carregando cargas ou ficam muito tempo sentados. Problemas mecânicos: instabilidade decorrente de movimentação articular excessiva.
Quando procurar ajuda médica?
Quando a dor no ombro persiste por mais de dez dias, mesmo após o uso de analgésicos comuns, procure um profissional. Um ortopedista, um reumatologista, um fisiatra (médico focado em reabilitação) ou um especialista em dor podem avaliá-lo.
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