Cota eleitoral feminina pode ter mudanças
Alegando dificuldades para preencher as vagas reservadas para mulheres, líderes de partidos na Câmara discutem opções para suavizar e até excluir as cotas femininas já para as eleições do ano que vem.
Uma das ideias é reduzir de 30% para 10% o porcentual mínimo obrigatório de candidatas mulheres a cargos no Legislativo. Outra proposta, que está bastante avançada, já pronta para votação na CCJ é de uma mulher, a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), e prevê o fim das punições às legendas que não cumprirem a cota.
Para valer em 2020, as medidas precisam ser aprovadas no Congresso até o início de outubro, para cumprir o prazo de até um ano antes da eleição para que alterações nas regras eleitorais sejam feitas. Atualmente, a participação feminina no Congresso é a maior da história. No entanto, as mulheres ocupam apenas 77 das 513 cadeiras disponíveis na Câmara dos Deputados – o equivalente a 15%, segundo o Estadão.
Atualmente, a PF investiga o uso de candidaturas-laranja pelo PSL , partido do presidente Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018 para preencher os 30% reservados à candidatas mulheres.
Fonte: consultoria eleitoral
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