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terça-feira, 30 de julho de 2019

EXTRA! Greenwald já tinha o material roubado quando entrevistou Lula

No dia 9 de junho, dezenove dias depois da entrevista de Greenwald com Lula, o Intercept começa a divulgar as conversas hackeadas.,


Greenwald já tinha o material roubado quando entrevistou Lula
O militante norte-americano, Glenn Greenwald, editor e cofundador do site panfletário Intercept, visitou o condenado Lula da Silva (PT) nove dias depois de receber as mensagens hackeadas de centenas de autoridades brasileiras.
A cronologia do hackeamento foi feita pelo jornalista Merval Pereira em artigo publicado no jornal O Globo, nesta terça-feira (30), com o título: “Coincidências de datas”.

“O hacker Walter Delgatti Neto diz que procurou Manuela DÁvila no dia das mães, 12 de maio. No mesmo dia, Glenn Greenwald entrou em contato com ele pelo Telegram.

Nove dias depois, a 21 de maio, Glenn Greenwald esteve visitando Lula na sede da Polícia Federal em Curitiba, para fazer uma entrevista com ele, que havia sido autorizada pela Justiça no início do ano.

É certo, portanto, que Greenwald já tinha o material quando conversou com Lula na cadeia. No dia 9 de junho, dezenove dias depois da entrevista, o Intercept Brasil começa a divulgar as conversas hackeadas.

Entre o primeiro dia em que o hacker fez o contato com Glenn Greenwald, e a publicação, passaram-se exatos 29 dias, ou quatro semanas. Glenn Greenwald, ao publicar os diálogos, declarou: ‘ficamos muitas semanas planejando como proteger a nós e nossa fonte contra os riscos físicos, riscos legais, riscos políticos, riscos que vão tentar sujar a nossa reputação’.

No fim do mês de abril, no dia 27, uma entrevista com Lula foi publicada pela Folha de S. Paulo e o El País e, como se fosse premonitório, o ex-presidente garantiu ter ‘obsessão de desmascarar o Moro, de desmascarar o Dallagnol e a sua turma’”.

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