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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

A “carta na manga” do ministro Fachin que pega no contrapé a dupla Gilmar e Lewandowski



A história do Brasil está pior que novela mexicana... então vou resumir os últimos fatos: 

A 2ª turma do STF, votou pela anulação da sentença de Sérgio Moro no caso Bendine, apesar do relator de Edson Fachin entender diferente.

Com isso a 2ª turma abriu precedente para anular todas as sentenças baseadas em delação premiada

Raquel Dodge avisou que não iria recorrer pq não via possibilidade para isso.... na verdade não existia recurso para jogar o caso para o plenário do STF, mas ela podia entrar com Embargos de Declaração para ficar claro que o entendimento era só para o caso em tela.

 Enfim, Raquel Dodge pipocou... 

Pipocou e jogou a Lava-Jato ribanceira abaixo... 

O dia ontem estava pesado e sem sinais de uma luz...

Até que, como um raio, no melhor estilo Mister M para acabar com toda aquela mágica de libertar os réus da Lava-Jato sem nenhuma justificativa legal plausível, Edson Fachin tira uma carta da manga.... encontra um julgamento com entendimento diferente na 1a turma e abre divergência...

 Tecnicamente divergência é quando existem julgados das 2 Câmaras com entendimentos diversos.... 

Fazendo isso, Fachin obriga que todos os ministros da Corte votem sobre qual momento um réu delatado deve falar nas alegações finais... 

Quem analisou o voto da Carmem Lúcia deve ter prestado atenção que ela claramente falou que o entendimento dela se refere apenas ao caso Bendine e não a todos os casos de delação premiada. 

Ou seja, Carmem Lúcia pode votar diferente no plenário.

 Com isso a Lava-Jato ganhou fôlego extra e o Lula.... 

O Lula vai continuar preso, babaca!!

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