O deputado federal David Miranda, do Psol do Rio de Janeiro, é investigado pelo MP do Rio em dois procedimentos pela suposta prática de rachadinha — a devolução de salários de funcionários comissionados — em seu gabinete no período em que foi vereador do Rio. Ele é casado com o jornalista Glenn Greenwald, do Intercept Brasil.
Um deles é uma investigação que corre em âmbito criminal e outra, em esfera cível, apura improbidade administrativa.
O MP entrou na última quarta-feira com um pedido para quebrar o sigilo fiscal e bancário de Miranda e outras quatro pessoas.
Questionado pela coluna, o deputado enviou nota dizendo que "a promotoria pediu a quebra do meu sigilo bancário presumindo que existam movimentações suspeitas em minha conta".
Miranda disse ainda que "desde o início das matérias sobre a Vaza Jato, sofremos retaliações via aparato estatal. Sabíamos também que estaríamos suscetíveis a esse tipo de investigação".
O deputado afirmou também que "suas movimentações são todas legais e absolutamente compatíveis" com sua renda familiar.
Por fim, disse entender "que no período em que vivemos algumas investigações são feitas e outras não. A investigação sobre mim, que supostamente corre em sigilo de justiça, tenho certeza de que irá até o final — e é de meu interesse que isso ocorra. Espero que as outras, como a de Flávio Bolsonaro, também prosperem. Me coloco à disposição da justiça para qualquer esclarecimento. Nossa luta não vai parar".
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