Ex-deputada foi ouvida pela Polícia Federal. Ela reiterou que foi procurada por um dos hackers que pediu contato do jornalista
A ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB)Reprodução / Twitter
A ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB)prestou depoimento à Polícia Federal sobre seu envolvimento com hackers que teriam tido acesso a supostas conversas de aplicativos de mensagens de autoridades do governo, do legislativo e do Judiciário.
Manuela afirmou que o hacker a procurou, dizendo ter copiado conteúdo de celulares de integrantes da Lava Jato e solicitanto contato do jornalista Glenn Greenwald, editor do The Intercept Brasil e autor de reportagens sobre o assunto.
A candidata a vice-presidente na chapa derrotada do petista Fernando Haddad ao Palácio do Planalto também entregou o seu celular para que passe por perícia e comprove o teor dos diálogos.
Nesta quinta-feira, a ex-deputada postou em rede social a informação. "Ontem entreguei,voluntariamente, meu celular para a PF. Eu já havia entregue os prints de todas as conversas. Ontem entreguei as informações do telefone p q fique comprovado a veracidade das informações que prestei voluntariamente em meu depoimento", afirmou no texto.
Ontem entreguei,voluntariamente, meu celular para a PF. Eu já havia entregue os prints de todas as conversas. Ontem entreguei as informações do telefone p q fique comprovado a veracidade das informações que prestei voluntariamente em meu depoimento. Pq ninguém mais entregou o ?pic.twitter.com/2UEgWDljPJ— Manuela (@ManuelaDavila) 29 de agosto de 2019
As reportagens mostram supostas mensagens do ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz federal Sergio Moro, e procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que indicaram uma cooperação entre eles. Para críticos essa cooperação seria indevida e pode levar a contestações de condenações determinadas por Moro.
O ministro e os procuradores não reconhecem a autenticidade das mensagens. No entanto, negam qualquer irregularidade nelas.
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