No governo, a pipoca Bokus virou a sua marca pessoal. Aparelhou todo o governo com filiados do PT e partidos de esquerda. Não participa do dia a dia da gestão do Estado, delegando ao Chefe do Gabinete Civil Raimundo Alves, o Raimundinho, o fardo administrativo. Prefere participar do Forum de Governadores do Nordeste ao invés de buscar soluções para os graves problemas do RN. Também não concede muitas entrevistas à imprensa local, só vai para os programas dos amigos do coração, talvez por receio de ser cobrada e nada ter para apresentar, exceto obras finalizadas no governo Robinson Faria e que agora estão sendo inauguradas e entregues à população.
Então, repito, o que levou Fátima à vitória?
Um retrospecto das pesquisas eleitorais mostra que Fatima foi consistente nos números favoráveis desde 2015. Nem a crise nacional abalou sua popularidade. Robinson estava às voltas com a crise dos servidores públicos. Carlos Eduardo não era conhecido depois da Reta de Tabajara. As eleições de 2018 revelaram “fenômenos” como o senador sumido Styvenson Valentim. Também materializou derrotas antes inimagináveis, como a do senador Garibaldi Filho. Mas, nada disso parece explicar a vitória de Fátima, a única mulher eleita governadora em 2018.
Talvez a força da Bokus seja a explicação. Nos próximos meses essa força será colocada à prova, até hoje no final sempre Fátima vence.
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