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domingo, 4 de agosto de 2019

Reduto de políticos, prostituição e cocaína movimentam boate em Brasília



Conhecido reduto de políticos que buscam sexo rápido e discreto, a boate Alfa Pub, no térreo do Hotel Bonaparte, no Setor Hoteleiro Sul, serve de palco para outras atividades escusas. Além de pagar pelos momentos de prazer, os clientes podem adquirir drogas no estabelecimento. A venda conjunta de programa e entorpecentes foi revelada ao Metrópoles por duas prostitutas que frequentam semanalmente a casa.
A reportagem passou uma noite no Alfa Pub e acompanhou o movimento de garotas de programas, clientes e tráfico de drogas. A boate segue o calendário do Congresso Nacional e funciona às segundas, terças, quartas e, esporadicamente, às quintas-feiras. Cerca de 20 meninas estavam na boate em uma terça. Os televisores ligados na TV Senado transmitiam uma sessão ordinária da Casa.
Poucos minutos após a equipe chegar ao local, duas mulheres pediram para se sentar à mesa. Simpáticas, com idades entre 25 e 30 anos, falaram abertamente sobre a facilidade em adquirir cocaína, desde que fosse combinada ao programa. “É fácil de conseguir. Tem um menino que vende e taxistas e motoristas de aplicativos que entregam. Eu tenho o contato”, afirmou uma delas, sem saber que estava sendo gravada.

Preço salgado
As garotas de programa revelaram que existem traficantes cativos que fazem as entregas no local. O contato é feito por meio de WhatsApp e a transação é rápida. Ela ocorre momentos após o programa ser fechado com as prostitutas. O consumo, geralmente, acontece nos quartos de hotéis do Setor Hoteleiro Sul.
Os traficantes lucram com a clientela abastada que frequenta a boate. Bebidas, comidas e uma noite de sexo custam caro no Alfa Pub. É preciso desembolsar R$ 150 de consumação para entrar. O ingresso dá direto a cinco cervejas long neck – cada uma não sai por menos de R$ 30.
Retirar uma garota da boate antes das 2h30 da manhã custa mais R$ 150, além do preço do programa cobrado pela prostituta, que gira entre R$ 400 e R$ 500. Ao todo, um cliente precisa desembolsar, no mínimo, R$ 800 para curtir a noitada. As drogas não estão incluídas nesse valor.
Leia reportagem completa direto do Metrópoles


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