O ministro do TCU Raimundo Carreiro, em seu voto que coloca um freio na farra das passagens no STF, também determinou que o Supremo não emita bilhetes para viagens de ministros quando se tratar de “desempenho de função de magistério de natureza estritamente particular — ainda que no exercício de cargo público de professor — ou da realização de outros trabalhos remunerados ou qualquer atividade desvinculada do objetivo principal de representar o órgão na localidade de destino”.
Ou seja, o STF não pode mais ficar bancando — e é espantoso que bancasse — deslocamentos de ministros para darem palestras por aí.
No início da tarde de hoje, O Antagonista revelou que o TCU analisaria em sessão secreta o processo que trata da farra das passagens no STF. Após a publicação de várias notas, o sigilo do processo foi levantado e o plenário analisou o caso, acatando as recomendações dos auditores.
A farra incluiu a emissão de bilhetes para voos internacionais, na primeira classe, para cônjuges dos ministros do STF, entre os anos de 2009 e 2012. O valor desses gastos ainda é desconhecido, e não consta no site do Supremo.
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