As igrejas tradicionais resguardam um costume que, a meu ver, tem um significado importantíssimo para a Igreja mística, que é aquela que transcende as placas denominacionais e os debates teológicos infindáveis.
Falo querido irmão e irmã, sobre o réveillon no templo. Ou seja, a passagem de Ano Novo em oração juntamente com a família da fé. Algo praticado especialmente nas Assembleias de Deus, quando de joelhos dobrados esperamos a entrada do novo ciclo.
Não há nenhuma expectativa mística nesta prática, ainda que muitos milagres possam ocorrer neste período. O fato é que esse costume traz um significado profundo, já que o período serve tanto para agradecermos, como para buscarmos pelas bênçãos do Senhor.
Há ainda a importância bíblica da congregação dos santos, que ao se reunir para um culto específico de passagem do ano pode trocar cumprimentos e palavras mútuas de edificação espiritual.
Como está escrito: “Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo” (1 Tessalonicenses 5.11).
Esse costume quebra muitas coisas negativas que tentam confrontar a nossa fé. Por exemplo, no caso que envolve os chamados “desigrejados”, que defendem o afastamento dos membros do Corpo de Cristo.
A prática do Evangelho já nos orienta a fazermos parte deste corpo espiritual, vivendo na comunhão dos santos e nos ajudando mutuamente. O que, por si só, serve como base para que venhamos a congregar.
E já que a Bíblia aponta por diversas vezes que a Igreja é um corpo e Jesus é a cabeça (Colossenses 1.18 – 20; Romanos 12.4 e 5), nada melhor do que nos reunirmos ao final de mais um ciclo de 12 meses, com o objetivo de nos edificarmos.Quando nos reunimos ao final de ano com o objetivo de entrarmos o Ano Novo na Casa de Deus, então estamos demonstrando quais serão nossas prioridades para este novo ciclo. É importante priorizarmos o Senhor em tudo em nossas vidas.
Ouvir uma orientação pastoral e receber uma palavra de oração pode fazer toda a diferença para o próximo ciclo de meses. Ainda mais quando fazemos essa transição em oração, quando deixamos que Deus cuide do nosso futuro.
Também é um momento propício para reunir a família aos pés do Senhor. Ou mesmo apresentar aqueles entes queridos que estejam afastados ou enfrentando dificuldades na vida e precisam de milagres.
Rick Warren disse: “As pessoas podem recusar o nosso amor ou rejeitar nossas palavras, mas não têm defesas contra as nossas orações”.
Portanto, minha orientação é que você procure a igreja onde congrega, juntamente com a sua família, e passe a virada de ano louvando, ouvindo a Palavra e orando. Creia que isso poderá fazer diferença para o Ano Novo.
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